"Durante todo o ano anterior à covid, eu estava com dificuldades financeiras. Trabalhava em três empregos, treinava e praticamente não tinha tempo para minha família ou para o relacionamento que tinha na época. Eu estava ganhando o suficiente para sobreviver. Quando fomos jogados em quarentena, eu tinha 70 dólares na minha conta de banco.
Eu não sabia muito sobre o OnlyFans, só que era uma plataforma paga conhecida por trabalho sexual. Mas eu disse: Foda-se. O que eu tenho a perder? E decidi abrir uma conta. Não tinha ideia do que eu iria postar, nem sabia muito bem como o site funcionava.
Hoje, estou extremamente feliz com o que conquistei. Eu consegui ganhar seis dígitos em menos de um ano, paguei todas as minhas dívidas, quitei meu carro e até comprei minha primeira casa. Recentemente, comecei a administrar outras páginas, já que as pessoas viram que eu criei um negócio bem-sucedido. Então, acho que esse vai ser o meu foco principal no futuro.
Mas foi um desafio encarar o estigma de, agora, ser rotulada como uma trabalhadora sexual. Eu sempre fui a 'garota doce da porta ao lado'. Todo mundo me via como essa lutadora fofa, já que comecei nas artes marciais jovem e sempre estive cercada pela minha família. Agora, as pessoas veem a página no OnlyFans e muitas delas pensam que estou fazendo filmes pornô".