O prefeito Eduardo Paes anunciou a venda de parte do Autódromo para construção de Centro Olímpico
O fim do ano é época do Governo prestar contas para o Comitê Olímpico Internacional. Os representantes da instituição mundial estão reunidos no Rio de Janeiro para cobrar o andamento das obras visando os Jogos de 2016. O prefeito da cidade, Eduardo Paes, falou do início da construção da Vila Olímpica, nesta quarta-feira, e confirmou a venda de parte do Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, para iniciativa privada.
Segundo Eduardo Paes, o dinheiro obtido com a venda será utilizado na construção do Centro Olímpico de Treinamento (COT)/Parque Olímpico. Nesta quarta-feira será lançado um concurso para definir o plano geral do projeto.
“Vamos amanhã (quarta-feira) abrir este concurso e será muito importante vender parte deste local para a iniciativa privada, pois podemos conseguir construir o Parque Olímpico sem onerar ao dinheiro publico. Estamos otimistas com o andamento e garanto que, o que cabe ao município, está tudo sendo feito de forma antecipada”, afirmou.
O prefeito salientou ainda que os representantes do COI estarão satisfeitos com o que verão nestes dias pela cidade. Ele ainda teve tempo de fazer uma brincadeira sobre a pontualidade brasileira, sempre contestada internacionalmente. “Se eles querem a pontualidade britânica, vamos mostrar que a carioca também é eficaz”, afirmou.
Pela comitiva do COI, estão no Rio de Janeiro o presidente Jaques Rogge, o diretor dos Jogos Olímpicos, Gilbert Felli, e a presidente da Comissão de Coordenação da entidade internacional para os Jogos Rio 2016, Nawal El Moutawakel.
Da parte brasileira, além de Eduardo Paes, o governador do Estado, Sérgio Cabral Filho, que “deu um pulo” na reunião. O ministro do Esporte, Orlando Silva também participou do encontro em um hotel na Zona Sul do Rio. “Agora isso vai virar rotina, temos de estar preparados e vamos discutir o nosso cronograma”, disse.
O governador endossou todas as palavras do prefeito, mas chamou a atenção para o “velho” problema dos aeroportos. “Este é o maior pedra no nosso sapato. Temos de resolver. Uma das alternativas é concessionar o Aeroporto do Galeão para alguma empresa de capital externo. Uma fórmula que deu certo em outros lugares”, encerrou.
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