Logomarca dos Jogos foi acusada de plagiar quadro de Matisse e marca de ONG norte-americana
O presidente da ONG norte-americana Telluride Foundation, Paul Major, negou qualquer interesse em processar o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016 por plágio de logomarca, mas disse considerar a semelhança “preocupante”.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Major afirmou que ainda está analisando o caso, mas não comparou o caso ao impasse com a prefeitura de Salvador, que usou um símbolo idêntico ao da Telluride no carnaval de 2004 e foi notificada pela ONG.
“Embora seja um grande elogio que o Rio-2016 use um logotipo semelhante à nossa marca , é preocupante, já que tivemos um incidente semelhante há cerca de seis anos”, declarou Major ao jornal, referindo-se ao caso do carnaval de Salvador.
“Nós não estamos interessados em uma briga com o comitê. Amamos a Olimpíada e gostaríamos de ser solidários. No entanto, estamos a rever essa questão com o nosso advogado de marcas”, explicou o presidente da ONG, que realiza trabalhos filantrópicos no estado do Colorado.
Major disse ainda que vai tentar conversar o Comitê para esclarecer a questão: “Direito nacional e internacional é muito complicado nessa área. Espero fazer contato, em breve, com o Rio-2016 para discutir”.
O logotipo da Telluride Foundation seria baseado na pintura “A Dança” do pintor francês Matisse. Fred Gelli, autor da peça, negou a inspiração em entrevista ao UOL Esporte logo após o lançamento da marca: “O Comitê realizou uma extensa busca mundial de marcas que tivessem elementos presentes na marca dos Jogos. E tanto o Comitê quanto o COI avaliaram que as marcas encontradas na busca não apresentavam conflito”.
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