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AP Photo/Alastair Grant

Presidente do COI, Jacques Rogge, fez o anúncio do acordo recorde com a NBC

07/06/2011 - 17h31

COI fecha acordo de transmissão das Olimpíadas nos EUA 73 vezes maior do que no BR

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O Comitê Olímpico Internacional anunciou nesta terça-feira o acordo com a NBC para a transmissão das edições futuras dos Jogos Olímpicos nos Estados Unidos por um valor recorde. Após uma intensa disputa com a Fox e a ESPN, a rede de TV norte-americana acertou a compra dos direitos por um total de R$ 4.38 bilhões (quase R$ 7 bi). A quantia é 73 vezes maior do que a compra feita pela Record por Londres-2012.

COI PREOCUPADO COM DEMORA DA APO

  • A Autoridade Pública Olímpíca, consórcio que será responsável por gerir todas as obras públicas para as Olimpíadas de 2016, é, atualmente, a principal preocupação do Comitê Olímpico Internacional no Rio de Janeiro. O órgão será presidido pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, mas ainda depende de detalhes burocráticos para ser criado.

O anúncio feito nesta tarde dá o direito de transmissão à NBC das próximas quatro edições do torneio depois do ano que vem: Olimpíadas de Inverno Sóchi-2014, Rio-2016, além dos Jogos de 2018 e 2020. A Record, por sua vez, firmou contrato de R$ 60 mi somente pela transmissão do evento de 2012.

“Estamos orgulhosos por chegar a um acordo com nossa antiga parceira NBC. Recebemos três excelentes propostas e gostaríamos de agradecer aos canais por suas apresentações. No fim, ficamos mais impressionados com a NBC”, afirmou o presidente do COI, Jacques Rogge, no anúncio oficial.

Para se ter uma ideia, o valor é tão grande que ultrapassa as quantias do PIB nominal (Produto Interno Bruto) de países como Suriname e Ilhas Fiji. De acordo com o gerente de esportes da NBC, Mark Lazarus, a oferta foi alta devido a uma estratégia do canal de dominar o mercado a longo prazo.

“Deixaremos todos os eventos disponíveis ao vivo, em uma plataforma ou outra”, afirmou Lazarus em resposta às críticas de atraso da NBC em relação à transmissão de alguns esportes durante Pequim-2008.

“Os números pesaram, mas não foram o único critério da nossa escolha. Ficamos estarrecidos com a apresentação deles e com paixão que eles mostraram pelos Jogos Olímpicos”, ressaltou o chefe de negociações do COI, Richard Carion.

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