7 motivos para acreditar no tri mundial de surfe do Brasil
Começou na madrugada desta quinta-feira (10) a Liga Mundial de Surfe (WSL) 2016. Com o brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, defendendo o título mundial, a elite do surfe disputa a primeira das 11 etapas do circuito, em Gold Coast, na Austrália. Assim, o UOL Esporte preparou uma lista com sete bons motivos para acreditar no tricampeonato mundial do Brasil.
7 motivos para crer no tri mundial de surfe
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1 - Medina, mais determinado
"O ano passado foi de aprendizado. Tinha acabado de ser campeão mundial, tive que atender a todos os patrocinadores e fazer várias viagens. Foi um ano mais de descontração e quase ainda deu ali no final. Eu comecei mal e consegui me superar no final. Este é um ano que eu quero vir mais concentrado. O foco é o segundo título mundial. Não posso vacilar. Tenho que estar sempre focado a cada bateria e muito certo do objetivo", disse Medina em janeiro deste ano em evento de um dos seus patrocinadores. Precisa explicar? Em outras palavras, após fazer história 2014, Medina "relaxou" merecidamente em 2015. Agora, está de volta com a cabeça 100% em conquistar o bi mundial.
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2 - Mineirinho, mais experiente
Se era esperado certo relaxamento de Medina com o primeiro título mundial do Brasil, o que o levou à condição de xodó nacional, o mesmo não se pode dizer de Mineirinho. O atual campeão mundial é considerado um dos veteranos do circuito, começando sua 11ª participação consecutiva na elite do surfe, e já passou por quase tudo na WSL. Logo após sagrar-se campeão mundial, inclusive, Adriano de Souza revelou que só não ficou no Havaí para continuar treinando por conta dos compromissos comerciais e recepção que estava sendo preparada no Brasil. Por ele, no entanto, teria ficado nas praias havaianas para treinar - assim como fez Kelly Slater, por exemplo. Com muito mais experiência do que os garotos da "Brazilian Storm", é difícil imaginar um surfista obcecado pelo trabalho como Mineirinho se deslumbrando com a conquista de 2015. Pode esperar um Adriano de Souza com a mesma "sede" de sempre quando entra no mar.
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3 - Filipinho, mais maduro
É Adriano de Souza quem aposta: Filipe Toledo é o próximo da lista de surfistas brasileiros a consagrar-se campeão mundial. Prestes a completar 21 anos, Filipinho venceu três etapas e terminou na quarta colocação da WSL no ano passado. Apesar do show que proporcionou principalmente no início do campeonato, no fim das contas ficou a sensação que faltou maturidade a Filipinho para administar a temporada. Desde as baterias mais difíceis, passando pela pressão de disputar a ponta com Mick Fanning, até as praias de ondas gigantes onde não é favorito. Agora, mais maduro, pode ser a vez de rei dos aéreos tornar-se também o rei do surfe mundial.
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4 - Mick Fanning fora do páreo
Tricampeão mundial e rival de carteirinha dos brasileiros, Mick Fanning anunciou que dará um tempo em 2016. Após 15 anos competindo na WSL, o australiano anunciou uma breve parada na carreira nesta temporada. Segundo Mick, dois fatores foram marcantes para a decisão: o ataque de tubarão sofrido por ele na África de Sul e a perda do irmão no fim do ano passado. Neste ano sabático, Fanning participará das duas primeiras etapas, Gold Coast e Margaret River, ambas na Austrália, e depois escolherá a dedo onde irá surfar.
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5 - Nunca antes na história ...
... O Brasil teve tantos surfistas na elite do esporte. Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, Miguel Pupo, Jadson André, Wiggolly Dantas e Alejo Muniz, além dos estreantes Alex Ribeiro e Caio Ibelli, formam a lista de dez brasileiros entre os 32 melhores surfistas do mundo. Só a Austrália, com 13 representantes, tem mais nomes que o Brasil na WSL.
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6 - Brasil já é visto como potência do surfe
Com número recorde de participantes e dono dos dois últimos campeonatos mundiais, o Brasil já é visto na WSL como berço de surfistas e potência mundial no esporte. A prova disso é que desde o Havaí, com Andy Irons, Austrália e EUA não ficavam dois anos seguidos sem faturar o mundial. Em tempo, vale lembrar que havaianos e norte-americanos competem sob nacionalidades distintas no surfe.
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7 - Sem medo das ondas gigantes
Entre as principais deficiências dos surfistas brasileiros, está o desempenho em ondas gigantes. Apenas Gabriel Medina parece surfar totalmente à vontade dentro dos tubos e diante dos paredões d'água. Mas a disparidade entre os brasileiros e demais surfistas da elite vem diminuindo ano a ano no quesito. Primeiro, eles conhecem cada vez mais as temidas praias e ficam mais experientes no circuito. Depois, quase todos eles usaram o período de férias para treinar nas praias onde se sentem menos à vontade.