Slater e mudança de regra são atrações da etapa brasileira do WCT
Do UOL Esporte<br>Em São Paulo
26/06/2009 07h00
A praia de Imbituba, em Santa Catarina, vai receber a partir deste sábado a etapa brasileira do WCT (Circuito Mundial) de surfe. A etapa nacional deste ano ganhou em importância no cenário internacional da categoria. No último ano, o Brasil foi o último a receber a competição, que já estava definida, e as grandes estrelas não participaram do evento. Neste ano, será a quarta etapa de 2009, ou seja, o título está em aberto. Com isso, o público vai poder acompanhar campeões como Kelly Slater, Mick Fanning e Taj Burrow (AUS), além do brasileiro Adriano de Souza, o Mineirinho, que faz uma boa campanha.
O eneacampeão mundial Kelly Slater, atual campeão do torneio, não faz uma boa temporada, está apenas na 25ª colocação no circuito. Em Imbituba, o público local saberá se o norte-americano de 37 anos vai entrar novamente na briga pelo título ou se vai ter que passar a pensar em 2010.
Entre os brasileiros, o nome da vez é Adriano de Souza, o Mineirinho. Ele está na quinta colocação no torneio e tem como melhor resultado o segundo lugar na primeira etapa, na Gold Coast, Austrália. Mineirinho tem chances reais de disputar o título ou, pelo menos, conseguir a melhor colocação brasileira no WCT (até agora é um 3º lugar, de Victor Ribas).
Caso conquiste o título, há chances matemáticas de Adriano de Souza sair da praia de Imbituba na liderança da competição. Mineirinho tem 22 anos e já participou de outras três edições do WCT. O surfista vem em ascensão na competição. Em 2007, foi o 28º colocado e, no ano seguinte, conseguiu terminar na sétima colocação.
Além dele, outros dois brasileiros do grupo de elite foram confirmados com antecipação: Jihad Khodr e Heitor Alves. E a organização anunciou a participação de outros quatro anfitriões como convidados. Um deles é o catarinense Neco Padaratz. Gustavo Fernandes, Guilherme Ferreira e Bernardo Pigmeu completam a lista.
Este ano, os organizadores mudaram as regras da disputa. Ao contrário do que aconteceu nas outras etapas, no Brasil haverá repescagem e não há eliminação na rodada inicial. Isso dá mais chances aos atletas e, segundo a organização, serve para que o público veja as "feras" em ação mais de uma vez.
Isso não aconteceu nas duas etapas anteriores do WCT, que usaram o formato novo sem repescagem e de confrontos eliminatórios desde a primeira fase. Kelly Slater, por exemplo, não passou da sua estréia tanto em Bells Beach como no Tahiti e amarga o 25º lugar no ranking.
BATERIAS DA FASE CLASSIFICATÓRIA DA ETAPA BRASILEIRA DO WCT | ||||||||||||||||
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