Após recesso, WCT feminino volta com duelo de brasileiras na 3ª etapa
Após quase seis meses de recesso, o WCT feminino (Circuito Mundial de surfe) está de volta com a 3ª etapa da competição, na praia de Dee Why, na Austrália, com período de espera de quarta-feira a 5 de outubro. A primeira rodada terá um duelo das brasileiras Silvana Lima e Jacqueline Silva, que enfrentarão a dona da casa Jessi Miley-Dyer, na quarta bateria.
BRASILEIRAS FRENTE A FRENTE |
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Jacqueline Silva enfrentará o favoritismo de Silvana Lima, logo na primeira rodada |
Silvana Lima enfrenta a rival brasileira de olho na bateria de Stephanie Gilmore |
MARCO POLO LEVA TÍTULO EM SC |
LÍDER DO RANKING É ELIMINADO |
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Após duas etapas - Gold Coast e Bells Beach, ambas na Austrália - o Brasil tem três garotas no top 10 do ranking da ASP: Silvana Lima (2ª), Jacqueline Silva (9ª) e Bruna Schmitz (9ª). No entanto, Silvana e Jacqueline se enfrentam logo de cara contra a australiana, que é a 16ª do ranking. Quem for melhor, avança à terceira rodada; a segunda melhor nota vai para a repescagem na segunda rodada; e a pior fica de fora da briga.
Enquanto isso, a líder do ranking e favorita ao título, Stephanie Gilmore, da Austrália, enfrenta na primeira rodada as conterrâneas Chelsea Hedges (9ª no ranking) e Tyler Wright (não consta no ranking). Gilmore soma 2.172 pontos e, caso alguma zebra aconteça, corre o risco de ser ultrapassada pela brasileira Silvana Lima, que tem 1.560 pontos.
A outra surfista que defenderá as cores do Brasil na praia de Dee Why, Bruna Schmitz, terá pela frente a neozelandesa Paige Hareb e a australiana Samantha Cornish. "Eu espero que venham boas ondas, assim o campeonato termina nos primeiros dias e posso voltar antes para o WQS no Rio, pois a viagem é longa e o WWT [WCT feminino] daqui termina só dois dias antes de começar o WQS do Rio", destacou em seu blog, Bruna Schmitz.
Durante este período de recesso, o WCT teve a etapa brasileira cancelada. O evento estava previsto para acontecer no Rio de Janeiro, porém, a marca de roupas e acessórios de surfe que patrocinava o evento, a Billabong, não renovou o contrato e o circuito ficou com apenas sete etapas.
Segundo a assessoria de imprensa da South America, empresa que organiza eventos de surfe no país, a crise mundial afetou a Billabong e eles priorizaram apenas os campeonatos mais importantes, como Teahupoo, no Taiti.
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