Polícia revela que Andy Irons tomava remédios contra insônia e depressão
Um relatório da polícia do aeroporto de Dallas sobre a morte do surfista Andy Irons vazou na quarta-feira e foi revelado pelo site TMZ. De acordo com o laudo, o tricampeão tomava remédios contra depressão e insônia.
O relato dos policiais não menciona a metadona, substância que também teria sido encontrada perto do corpo de Andy Irons. Essa droga similar à morfina é utilizada no tratamento de ex-viciados, e seu uso é arriscado em caso de suspeitas de dengue, o que era o caso do surfista.
Segundo a polícia, havia apenas dois frascos no quarto de hotel em que Irons morreu. Um deles era do medicamento Xanax, antidepressivo indicado para casos de ansiedade. O outro era Ambien, um potente remédio contra insônia. Ambos foram receitados ao surfista no dia 26 de outubro.
No entanto, segundo o jornal havaiano Honolulu Star Advertiser, o laboratório responsável pela autópsia do surfista apontou que, dentro do frasco de Ambien, havia cápsulas de metadona. Chefe da investigação da perícia, Michael Floyd negou essa informação e despistou: “Não temos nenhum resultado que comprove que Irons tinha ou não metadona no organismo”.
Irons estaria tomando esses medicamentos por conta das dores provocada pela dengue. Por isso, ele havia desistido de participar da etapa de Porto Rico do circuito mundial. O surfista, três vezes campeão mundial, estava a caminho de sua casa, no Havaí, mas acabou morrendo antes, em Dallas.
A contaminação por dengue teria acontecido na etapa de Peniche, em Portugal. Por conta da morte de Andy Irons, a Associação de Surfistas Profissionais (ASP, na sigla em inglês) suspendeu as atividades da etapa em Porto Rico, onde Kelly Slater pode garantir seu décimo título.
Pai culpa organização
Phil Irons, pai do surfista, responsabilizou a organização da etapa de Porto Rico e a companhia aérea pela morte do filho. Para ele, Andy deveria ter recebido assistência em vez de ser mandado sozinho para casa.
"Quando ele foi entrar no avião, estava muito doente e não o deixaram ficar a bordo. Em vez de ligarem para mim ou para a esposa dele ou colocá-lo em um hospital, mandaram-lhe embora e ele estava sozinho. Ele acabou indo para um hotel e morreu", disse Phil ao Honolulu Star Advertiser.
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