Brasileiros abusam de aéreos e brilham na nova elite mundial de surfe

O novo time brasileiro da elite mundial de surfe ganhou dois reforços de peso e está ainda mais ousado. Adriano de Souza, Jadson André, Alejo Muniz, Raoni Monteiro e Heitor Alves ganharam a companhia de Miguel Pupo e Gabriel Medina, e logo na primeira etapa na nova elite mundial, os brasileiros estão muito bem.

Depois das duas primeiras rodadas da etapa de Trestles, na Califórnia, Gabriel Medina já justificou toda a expectativa que gira em torno de seu desempenho recente, no qual abusa dos aéreos e executa manobras de alto grau de dificuldade com uma facilidade inacreditável. Em sua estreia entre os 32 surfistas da nova elite mundial, Medina eliminou o sul-africano Travis Logie depois de tirar notas 8, 77 e 7,50, consideradas muito boas para o mar, que não tinha altas ondas.

“Ainda bem que consegui acertar uns aéreos ppara passar de bateria e espero que o mar melhore um pouco para as próximas fases”, disse Medina, tranquilo, logo após a sua vitória.

O outro estreante brasileiro, Miguel Pupo, quase foi para a terceira fase em uma bateria definida nos últimos minutos, na qual o paulista acabou eliminado pelo cearense voador Heitor Alves. Os dois também abusaram dos aéreos em suas apresentações.

Além do brilho nas baterias que contaram com estreantes brasileiros, os mais experientes Jadosn André e Mineiro também brilharam. O potiguar foi simplesmente o dono da melhor nota do dia, um 9,43, que somado a um 8,37 eliminou Dusty Payne com uma vantagem tão grande que o havaiano precisava combinar duas novas notas para atingir a somatória do potiguar. Já Adriano de Souza, o Mineirinho, arrancou boas notas na primeira fase e pulou diretamente para a terceira.

Além de Pupinho, as outras baixas brasileiras na Califórnia foram Alejo Muniz e Raoni Monetiro. O catarinense acabou barrado pelo havaiano John John Florence, enquanto o carioca foi mal em uma bateria com poucas ondas contra o australiano Kai Otton.