Por possível exumação, surfista catarinense será enterrado e não cremado
A última vontade do surfista Ricardo dos Santos não será atendida e ele não poderá ser cremado e ter partes das cinzas jogadas na Guarda do Embaú, praia de Palhoça onde nasceu, e o restante no Havaí. Por tratar-se de assassinato o corpo precisa ser enterrado para o caso de a Justiça pedir a exumação no futuro. O sepultamento será na manhã desta quarta-feira depois de uma missa marcada para às 10h na paróquia da Guarda do Embaú.
Ricardinho, como era conhecido, foi baleado três vezes na frente de casa quando pediu para um policial militar tirar o carro do local porque estava atrapalhando uma obra na residência do avô. Na conversa, ele percebeu que Luiz Brentano cheirava cocaína e reclamou por fazer isso numa segunda-feira às 8h. O caso parecia resolvido quando o homem que é soldado da PM sacou a pistola da corporação e atirou cinco vezes.
Três balas acertaram o peito e abdômen do surfista. Levado de helicóptero para o hospital, Ricardo passou por quatro cirurgias, mas os procedimentos não conseguiram estancar a hemorragia em uma veia que leva o sangue do pulmão para o coração. Eram 13h10 desta terça-feira quando a equipe médica declarou óbito. A mãe e a namorada foram chamadas pelas enfermeiras e voltaram chorando. Nem foi preciso abrir a boca, os amigos deduziram o que aconteceu.
Enquanto isso, o soldado da Polícia Militar estava preso no Batalhão da corporação em Florianópolis. Luiz Brentano será transferido para Joinville, cidade no Norte de Santa Catarina em que trabalha. Ele estava de férias durante o crime e alegou legítima defesa. Disse que o surfista estava armado com um facão.
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