Policial suspeito de matar surfista é acusado de torturar outro homem
O policial Luis Paulo Mota Brentano segue preso após a morte do surfista Ricardo dos Santos, morto após uma discussão na cidade de Palhoça, em Santa Catarina. E, de acordo com o Fantástico, ele enfrenta outro problema com a Justiça: ele é acusado de torturar e ameaçar de morte outro homem.
Na reportagem exibida pelo programa, a mãe de um rapaz acusa Brentano de agredir seu filho. “Ele (o filho) chegou em casa todo machucado, ele disse: ‘mãe, me socorre’”, afirma a mulher. Com medo de retaliações, a vítima da suposta tortura não deu entrevistas.
O caso foi denunciado ao Ministério Público. O rapaz teria ido assistir a um jogo de futebol em Joinville. Quando gravava imagens com seu celular do lado de fora do estádio, foi abordado.
“Passou uma viatura, e daí o policial falou assim: "Ah, tu tá filmando? Tu vai ver!", conta a mãe. O garoto tentou fugir, mas foi colocado em um camburão. Na delegacia, teria sido torturado nos fundos da unidade, sem nem mesmo ser ouvido pelo delegado.
“Pegava o revólver e colocava na cabeça dele e disse: "tu sabe, né? Se eu quiser te matar eu te mato e ninguém vai saber", acusa a mãe.
À época, o Ministério Público de Santa Catarina enviou um documento ao batalhão da PM de Joinville, pedindo o afastamento do policial, mas a promotoria diz nunca ter recebido uma resposta.
Luis Paulo Mota Brentano foi preso no mesmo dia da morte do surfista Ricardo dos Santos, morto com três tiros. O policial está detido no batalhão da Polícia Militar de Joinville, no norte de Santa Catarina.
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