Jogador da seleção de rúgbi visita surfistas da "Tempestade brasileira"
Se depender da torcida, o título da etapa de abertura da Liga Mundial de Surfe ficará nas mãos de um surfista brasileiro. Depois de nove dias de paralisação consecutivos, e de apenas a primeira etapa da competição disputada até o momento, todos os surfistas da "Tempestade brasileira" continuam na briga pela vitória.
Além de todo o apoio dos brasileiros que costumam invadir em grande número a praia de Snapper Rocks, palco da etapa de abertura do circuito mundial, para incentivar os surfistas brazucas, a corrente ficou ainda mais forte com o apoio do jogador da seleção brasileira de rúgbi Diego Lopez.
Apaixonado por surfe e amigo de Luiz Campos, manager dos surfistas Miguel Pupo, Jadson André, Ítalo Ferreira, entre outros, o jogador aproveitou o fato de já estar na Austrália para viajar de Sydney a Gold Coast para conhecer a região, encontrar os amigos e ver de perto os melhores surfistas do mundo em ação.
Além de defender a seleção brasileira e jogar na posição de terceira linha em umas das mais tradicionais equipes do Brasil, o Pasteur, clube onde começou a jogar aos 14 nos idade, Diego Lopez está há três meses na Austrália, onde participa até o final do mês de março de um intercâmbio com o North Harbour Pirates, equipe de rúgbi 7, mesma modalidade que será disputada nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.
“Como estou passando um tempo jogando em Sydney, quis aproveitar a oportunidade para encontrar os amigos e ainda ver os melhores do mundo em ação. É uma pena que o campeonato tenha ficado parado tantos dias. Tenho certeza que quando o campeonato voltar para a água, os surfistas brasileiros vão fazer bonito nas ondas”, comenta.
Com tantos dias de paralisação, Diego aproveitou a folga forçada dos atletas para visitar alguns representantes da geração de surfistas que vem revolucionando o esporte. Escalados para disputar a repescagem da competição depois de terem sido derrotados na rodada de abertura da prova, Jadson André e Ítalo Ferreira receberam o jogador no apartamento onde estão hospedados.
“Foi muito legal encontrar eles. Conversamos bastante sobre nossos esportes e o que poderia ser feito para ambos crescerem ainda mais no Brasil. Tentei passar para eles uma mensagem e vibração positiva. Apenas desejar boa sorte mesmo, pois eles estão representando o nosso país com muita garra. Acho que eles são a seleção brasileira de surfe e merecem todo nossa torcida e apoio”, fala.
Focado nos Jogos Olímpicos do Rio, Diego lamenta não poder dedicar-se às ondas tanto quanto gostaria. Mas depois de representar o Brasil nas Olimpíadas, o jogador afirma que irá passar mais tempo na água.
“Nunca tive casa no litoral, então para mim era sempre mais difícil conseguir surfar. Mesmo sem praticar tanto quanto eu gostaria, sempre fui apaixonado pelo surfe. Mas agora preciso manter uma distância maior das ondas pois não quero me machucar e perder a chance de participar das Olimpíadas. Mas não tenho dúvidas que depois dos jogos olímpicos vou tentar surfar bastante”, completa.
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