"Espero que os bons resultados continuem", afirma Filipinho
Enquanto espera pelas ondas na etapa de Fiji, que começou no último domingo, mas ainda não teve baterias disputadas, o brasileiro Filipe Toledo segue treinando firme para manter o bom momento que vive. Filipinho é o atual segundo colocado no ranking da World Surf League (WSL) e vem embalado pela conquista no Rio de Janeiro.
O paulista é o único que venceu duas etapas diferentes em 2015 e se mostra confiante para a sequência da temporada. “Estou bem confortável e aproveitando o bom começo de ano que tive junto com outros brasileiros. Tem sido um bom ano para nós e espero que os bons resultados continuem”, afirmou Filipinho em entrevista ao site da WSL.
Se Filipinho tem dois títulos no ano, Adriano de Souza, o Mineirinho, venceu uma etapa e lidera o ranking mundial. Os dois são os únicos brasileiros no top 10, sendo que o próximo é Ítalo Ferreira, na 11ª colocação. Jadson André é o 14, Miguel Pupo aparece na 17ª posição e o atual campeão mundial Gabriel Medina é apenas o 19º.
Com os bons resultados a briga pelo título no fim do ano é algo que já passa pela cabeça de Filipe, que começou a pensar nessa possibilidade depois de Pipeline “Me concentrei nisso durante a pré-temporada. Comecei bem, vencendo. Tenho que deixar o tempo passar, mas penso em lutar pelo título sim”, disse o confiante paulista.
Projetando a sequência do campeonato mundial, Filipinho acredita que tem boas chances de vencer as etapas de Trestles, França e Portugal. Em contrapartida, ele vê J-Bay, Taiti e Pipeline como eventos em que terá mais dificuldade. “Preciso de mais experiência nessas etapas e tenho que ficar focado”, avaliou.
Elogiado pelos companheiros de WSL por seu jeito de ser, Filipinho atribuiu isso aos conselhos do pai. “Ele era surfista e me aconselhou a ser humilde para estar no topo. Para ser respeitado você tem que respeitar os outros”, comentou o brasileiro.
Sobre o título conquistado no Brasil, ele destacou sua confiança e a participação da torcida. “Estava confiante e foi a melhor coisa que já vivi. Quando estava na final e a praia estava cheia e dava para ouvir todo mundo gritando quando fazia as manobras”, lembrou Filipinho.
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