'Brazilian Storm' mostra sua força e coloca 4 entre os 6 primeiros no surfe
Cunhado para descrever a geração de jovens e talentosos surfistas brasileiros que invadiram o circuito mundial de surfe, o termo “Brazilian Storm” (Tempestade Brasileira, em tradução livre do inglês) já não é mais uma simples metáfora. Em 2015, virou realidade.
Com a vitória de Filipe Toledo sobre Ítalo Ferreira na final da etapa de Peniche, em Portugal, naquela que foi apenas a segunda decisão entre brasileiros na história do Mundial de Surfe, o Brasil colocou quatro entre os seis primeiros do ranking a apenas uma etapa do final da temporada.
Mais que isso, dois brasileiros, Filipinho e Mineirinho, brigam cabeça a cabeça pelo título mundial com Mick Fanning. Gabriel Medina, atual detentor do título, corre por fora. A decisão ficou para a última parada do circuito, em Pipeline, no Havaí.
Filipe Toledo é vice-líder. Adriano de Souza, o Mineirinho, vem logo atrás. Gabriel Medina é quarto colocado. E Ítalo Ferreira, o sexto, atrás de Owen Wright. Isto é, no Top 6, quatro brasileiros e dois australianos.
Assim, pode-se dizer hoje que o Brasil, com seus mais de 9 mil km de praias e litoral, é também o país do surfe. Um geração cujo representante mais velho, Mineirinho, tem 28 anos, sendo os últimos dez entre os maiores nomes do esporte. E o mais novo, Filipinho, tem 20, e já briga pelo título mundial, que hoje pertence a Medina.
Em tempo: a primeira e única vez que dois brasileiros haviam disputado uma final do Mundial de Surfe foi em 1999, em Huntington Beach, na Califórnia (EUA). À época, Fábio Gouveia e Neco Padarataz foram os autores da façanha. Até hoje. Porque uma tempestade brasileira tomou conta do surfe mundial.
Ranking atualizado do Mundial de Surfe
1 - Mick Fanning - 49.900 pontos
2 - Filipe Toledo - 49.700 pontos
3 - Adriano de Souza - 49.450 pontos
4 - Gabriel Medina - 45.350 pontos
5 - Owen Wright - 43.600 pontos
6 - Ítalo Ferreira – 41.600 pontos
Ranking virtual com dois descartes*
1 - Filipe Toledo - 49,200
2- Mick Fanning - 48,150
3 - Adriano de Souza - 47,700
4 - Gabriel Medina - 44,100
5 - Owen Wright - 42,350
6 - Ítalo Ferreira – 38850
* Na Liga Mundial de Surfe (WSL), ao final das 11 etapas do Circuito Mundial, os surfistas têm direito a dois descartes de suas piores notas. Assim, no fim das contas, os nove melhores resultados contam para o título mundial. Ambos os descartes, porém, só podem ser definidos após a última etapa.
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