'Brazilian Storm' sofre na Austrália e chega em baixa para etapa do Rio
Para quem imaginava uma soberania da Brazilian Storm, apelido dado à talentosa geração de surfistas brasileiros, logo no começo da temporada do Circuito Mundial de Surfe (WCT), se decepcionou. Últimos campeões do mundo, Adriano de Souza e Gabriel Medina tiveram um desempenho abaixo do esperado nas três primeiras etapas da Austrália e sequer aparecem entre os dez primeiros colocados na véspera do evento no Rio de Janeiro, situação completamente diferente de um ano atrás.
Há um ano, a Brazilian Storm era soberana após a perna australiana. Mineirinho, como é conhecido o atual campeão mundial, era o líder do WCT, com 24,500 pontos, sendo um terceiro lugar em Gold Coast, segundo em Bells Beach e uma conquista em Margaret River. Hoje, no entanto, amarga a 13ª posição, com apenas 8,700 pontos (5º, 13º e 13º).
Gabriel Medina também deixou a desejar. É bem verdade que o surfista de Maresias já não teve um começo de ano de dar inveja na temporada passada e até melhorou (minimamente) seu desempenho em 2016, mas, mesmo assim, ainda está longe do desempenho esperado de um campeão mundial. Ao invés de um 13º, 5º e 25º, ele conseguiu dois 13º e um 9º para somar 7.500 pontos, apenas 50 a mais que em 2015, e aparecer no modesto 18º lugar.
Filipe Toledo, que disputou o título mundial até a última etapa de 2015, é outro que se vê em uma situação totalmente diferente da temporada passada. Com uma vitória na estreia, um quinto lugar em Bells e uma modesta 25ª posição na última etapa, o brasileiro, com 15,700 pontos, ocupava o terceiro lugar do ranking neste mesmo momento.
No entanto, para ele, uma ressalva precisa ser feita. Filipinho disputou apenas a primeira prova deste ano, quando se lesionou na semifinal e acabou na terceira colocação em Gold Coast, somando, assim, apenas 7,500 pontos, também em 18º na classificação geral.
'Novatos' salvam Brasil
Para não dizer que tudo está dando errado na Brazilian Storm, Italo Ferreira, seguido por Caio Ibelli, salvou a honra dos surfistas do país. Eleito novato do ano na temporada passada, o potiguar prova que seu desempenho em 2015 não foi sorte de principiante.
Apesar de não ter ido muito bem em Gold Coast, terminou apenas na 13ª posição, Italo reagiu em Bells e Margaret, chegando à semifinal nas duas etapas e saindo com um terceiro lugar das duas provas. Agora, ele soma 14,750 e se coloca como um dos postulantes ao título na terceira colocação do ranking mundial. A melhora é notável, já que ele tinha apenas 6,250 na mesma altura do campeonato.
Caio Ibelli, 22 anos, que faz sua estreia na elite do surfe mundial nesta temporada, é outro que surpreendeu positivamente. Com dois nonos lugares e um quinto na última etapa, o surfista paulista somou 13,200 pontos na perna australiana para se manter de forma isolada no sexto lugar do WCT.
Além dos cinco citados acima, o Brasil ainda possui outros cinco surfistas na elite. São eles: Wiggolly Dantas (8,700 / 13º), Miguel Pupo (4,000 / 23º), Jadson André (2,750 / 28º), Alejo Muniz (2,750 / 28º) e Alex Ribeiro (1,500 / 37º).
Confira as baterias do primeiro round do evento no Rio:
Janela aberta entre os dias 10 e 21 de maio
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