Saiba o que Medina precisa fazer para virar líder do Mundial em Portugal
Gabriel Medina chega pelo segundo ano seguido com chances reais de se tornar bicampeão mundial de surfe nas duas últimas etapas do Circuito Mundial (WCT). É bem verdade que a situação poderia ter ficado mais "tranquila" se tivesse vencido o evento da França, mas, de qualquer maneira, o segundo lugar na competição fez com que o brasileiro se aproximasse do líder John John Florence e o fizesse chegar mais confiante para a penúltima prova, realizada em Portugal, que terá janela aberta já na próxima terça-feira (18).
Depois de nove etapas disputadas, o havaiano John John Florence aparece na liderança isolada do WCT com 48,150 pontos, 2,700 a mais que Gabriel Medina, que está com 45,450 na segunda posição. Matt Wilkinson, que começou a temporada com duas vitórias, aparece apenas no terceiro lugar, com 38,250.
Primeiro, explicamos como funciona a pontuação do Mundial. O campeão de uma etapa fatura 10 mil pontos, enquanto o vice soma 8 mil. Se o surfista for eliminado na semifinal, faz 6,500. Quem atingir apenas as quartas, 5,200. Já os eliminados na quinta, terceira e segunda fase levam, respectivamente, 4,000, 1,750 e 500.
Também vale lembrar que, apesar do Mundial ser composto por 11 etapas, apenas os nove melhores resultados entram no somatório dos surfistas. Ou seja, assim que for finalizada a competição em Portugal, os atletas já descartarão uma nota. Hoje, no entanto, o descarte de Medina e John John são iguais (um 13º lugar), o que não afetaria diretamente na pontuação.
Dessa maneira, para que Medina assuma a liderança já em Portugal, o máximo que John John poderia alcançar é uma semifinal, resultado que lhe deixaria com 52,900 (pontuação já atualizada com um descarte). Neste caso, o brasileiro precisaria vencer a etapa para pular à frente (chegaria a 53,700, também com um descarte). Caso o havaiano não alcance à semi, o surfista de Maresias precisa terminar ao menos duas fases à frente para assumir a ponta.
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