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Ele tem 19 anos, é nova aposta do surfe e deve complicar narradores em 2018

O surfista norte-americano Griffin Colapinto - WSL / WSL/POULLENOT
O surfista norte-americano Griffin Colapinto Imagem: WSL / WSL/POULLENOT

Do UOL, em São Paulo

13/12/2017 04h00

Sem consagrar um campeão mundial desde 2011, com Kelly Slater, os Estados Unidos apostam suas fichas em um garoto de 19 anos, ainda com cara de adolescente, para chegar novamente ao topo do surfe. Narrar e comentar o desempenho dele, no entanto, será um problema no Brasil e nos países de língua portuguesa.

O surfista em questão é Griffin Colapinto, campeão do Qualifying Series (QS), a divisão de acesso do circuito, e estreante no Championship Tour (CT), a primeira divisão mundial da modalidade, em 2018.

Se o sobrenome pode gerar constrangimento nas transmissões de TV brasileiras por remeter ao órgão sexual masculino, entre os norte-americanos não há o que temer quando ele vira assunto. Colapinto é considerado um fenômeno das ondas desde as categorias inferiores, dominando competições regionais.

Natural de San Clemente, na Califórnia, Griffin pegou as primeiras ondas da vida aos 2 anos, "de carona" na borda de longboards de familiares em Trestles, uma das praias mais famosas da região. Aos 7, já tinha autonomia para surfar sozinho e chamar a atenção dos amigos. Um ano depois, começou a participar de competições.

Com um estilo de surfe que agrega técnica e agressividade, Colapinto saltou do 32º lugar no QS, obtido em 2016, para a liderança do ranking deste ano, além de ficar com o vice-campeonato mundial júnior, na Austrália. Ele ratificou a classificação inédita à elite mundial em 2018 ao ser finalista nas duas etapas finais do QS no Havaí, em novembro.

Além de ser patrocinado por grandes marcas ligadas ao surfe, como a Billabong, Colapinto também já faz relativo sucesso nas redes sociais, com mais de 50 mil seguidores no Instagram.

Griffin tem um irmão mais novo, Crosby, de 16 anos, que também está se destacando entre os juvenis e já chama a atenção para o futuro. Com o mesmo sobrenome, para azar dos apresentadores e narradores da TV brasileira.

Veja abaixo um vídeo em que a transmissão oficial da WSL, feita em inglês, cita o nome de Colapinto no ar. A pronúncia, apesar do sotaque, não muito é diferente em português.