10/11/2009 - 08h40

Autobiografia de Agassi começa a ser vendida e revela novas polêmicas

Das agências internacionais
Em Nova York (Estados Unidos)

As polêmicas revelações do ex-tenista norte-americano Andre Agassi em sua autobiografia intitulada "Open" já podem ser conferidas. O produto escrito em parceria com o renomado escritor J.R. Moehringer, mostra Agassi como uma pessoa complexada, traumatizada por sua infância e refém de suas próprias mentiras.

BIOGRAFIA DE ANDRE AGASSI É LANÇADA

Autobiografia intitulada "Open" revela doping, peruca e hostilidades a tenistas rivais de Agassi

Além das polêmicas já divulgadas nas últimas semanas, como o uso da substância proibida metanfetamina, conhecida popularmente como cristal, durante o ano de 1997, e a forma com que conseguiu ludibriar a Associação dos Tenistas Profissionais ao ser flagrado em exame antidoping, Andre Agassi revela que perdeu partidas de propósito e também fez uso de maconha e bebidas alcoólicas.

O norte-americano relata que conseguiu se estabilizar apenas após encerrar a carreira a se casar com a também ex-tenista alemã Steffi Graf, com quem teve dois filhos. Ele relata Graf como a mulher que tinha as pernas invejadas por todas as mulheres famosas, inclusive a ex-esposa de Agassi, Brooke Shields.

O ex-número 1 do mundo também não poupou outros ex-tenistas de críticas. Sobre o compatriota Pete Sampras, Agassi relata que soava mais robótico do que um papagaio. "Eu gostaria de poder imitar sua espetacular falta de inspiração e a sua peculiar falta de necessidade de estar inspirar", conta o ex-tenista de 39 anos em seu livro.

Sobre Michael Chang, Agassi zomba de seu espírito religioso, que envolvia toda a atividade esportiva e sempre tinha declarações em nome de Deus: "Dar graças a Deus, atribuir a Deus uma vitória, é o que me ofende. Que Deus tome partido em uma partida de tênis, que Deus esteve contra mim, que Deus estava do lado de Chang, soa ridículo e insultante", conta Agassi.

Entre outros alvos no mundo do tênis, Agassi demonstrou toda a sua antipatia pelo o alemão Boris Becker, que durante uma partida mandou beijos para a então esposa do norte-americano, Brooke Shields. Andre Agassi também disse que não gostava do norte-americano Jim Courier, o austríaco Thomas Muster, o russo Yevgeny Kafelnikov e o norte-americano Jeff Tarango.