27/01/2010 - 06h52

Federer vira contra Davydenko e faz 23ª semi seguida em Grand Slam

Do UOL Esporte

Em São Paulo

Roger Federer comemora após vencer de virada o russo Nikolay Davydenko nas quartas

O russo Nikolay Davydenko entrou no Aberto da Austrália como favorito por ter conquistado seus últimos dois torneios, mas parou na experiência do número 1 do mundo Roger Federer nas quartas de final. O suíço venceu o jogo por 3 sets a 1 com parciais de 2-6, 6-3, 6-0 e 7-5, e agora vai pegar o francês Tsonga nas semifinais.

É a 23ª vez seguida que Roger Federer chega às semifinais de um torneio Grand Slam, um recorde absoluto. A última vez que o suíço ficou de fora foi em 2004, em Roland Garros, quando perdeu para o brasileiro Gustavo Kuerten na terceira rodada.

“Eu estava em uma situação difícil quando perdia por 6 a 2, 3 a 1 contra e 15-40 no meu serviço. Sabia que não estava jogando bem. Mas aí está a beleza do jogo melhor de cinco sets. Não entrei em pânico, mesmo que perdesse o segundo set”, avaliou Federer.

Davydenko, que chegou a 13 jogos de invencibilidade durante o torneio, vinha dos títulos do ATP Finals e do Torneio de Doha. Nestas duas competições, ele venceu Federer. O revide do suíço veio em alto estilo, e o russo número 6 do mundo continua sem conseguir chegar a uma final de Grand Slam.

ANÁLISE DO FININHO

	Federer consegue o impossível. Quem é rei, sempre será rei.

Federer consegue o impossível. Quem é rei, sempre será rei.

BLOG DO FERNANDO MELIGENI

Vice-campeão do último Aberto da Austrália e recordista com 15 títulos de Grand Slam, Federer já assegurou a sua continuidade na liderança do ranking. Ele vai aparecer como número 1 do mundo pela 268ª semana na próxima segunda-feira.

Assim, ele iguala o norte-americano Jimmy Connors no terceiro lugar entre os tenistas que mais tempo dominaram o circuito, atrás apenas de Ivan Lendl (270 semanas) e Pete Sampras (286). Federer já detém o recorde de 237 semanas seguidas no topo.

Na busca por seu 16º Grand Slam, Federer assegurou que não ficou aliviado com a saída de Rafael Nadal da chave. “Eu acho que isso mudou. A única vez que passei por isso foi em Roland Garros, mas graças a Deus eu já ganhei lá”, declarou o suíço.