UOL Esporte Tênis
 
16/03/2010 - 07h00

Meligeni revela brincadeiras e curiosidades dos tenistas no Rio Champions

Rubens Lisboa
No Rio de Janeiro
  • Mark Philippoussis, Jim Courier, Fernando Meligeni, Mats Wilander, Cedric Pioline e Marat Safin visitaram praia do Leblon após mais um dos atrasos do russo

    Mark Philippoussis, Jim Courier, Fernando Meligeni, Mats Wilander, Cedric Pioline e Marat Safin visitaram praia do Leblon após mais um dos atrasos do russo

Ao juntar tenistas como o russo Marat Safin e o norte-americano Jim Courier, além dos seus outros seis participantes, o Rio Champions somou a importância de 108 títulos de ATP e US$ 64.182.187, mas além dos números o evento de veteranos juntou histórias de bastidores reveladas pelo representante brasileiro, o blogueiro Fernando Meligeni, ao UOL Esporte.

O momento mais engraçado da semana do evento no Maracanãzinho foi durante a quinta-feira, logo após a entrevista coletiva de apresentação, quando os sete tenistas (Wayne Ferreira ainda não havia chegado ao Rio de Janeiro) foram ao gramado do Maracanã baterem bola com Zico, um dos maiores ídolos do futebol brasileiro.

Um dos mais irreverentes da turma, o russo Marat Safin foi o líder do grupo de jogadores no contato com Zico, mas não conseguiu se conter com a falta de conhecimento do norte-americano Jim Courier sobre o jogador, uma vez que o esporte não é popular em seu país.

“Teve a conversa no carro falando sobre o Zico, que alguns conhecem enquanto o Courier não entende nada de futebol e ficava a gozação do Marat Safin. O (Mats) Wilander também estava enlouquecido porque o Zico estava lá e o Courier se perguntando quem era aquele alienígena que apareceu dentro do Maracanã”, conta Meligeni.

O futebol no gramado do Maracanã também causou risos entre os tenistas pela falta de habilidade de cada um com a bola, na qual Jim Courier também foi o principal alvo de brincadeiras. “No carro era engraçado, um tirando sarro de como o cara chuta a bola, o outro chuta de bico, parece que tem uma perna de pau”, lembra Fininho.

BLOGUEIRO CONTA MAIS

'Foram três dias convivendo com feras do nosso esporte, conversar divertidas e interessantes. Um dos momentos que mais lembro é de uma ida ao clube com Safin...'

Outra curiosidade ficou por conta da ausência de raquetes quebradas por Marat Safin no evento. O russo chegou a responder se não quebrava mais raquetes afirmando que lhe faltava força. “O Marat brincou comigo, falou que fazia um tempo que não jogava e ligou para a patrocinadora para pedir raquetes porque ele não se lembrava onde estavam, só tinha uma que ele fazia alguns eventos. Provavelmente ele não deve ter quebrado porque não deve ter trazido muitas”, brincou Meligeni.

Mesmo estando em um momento em que deseja retomar a carreira profissional, o australiano Mark Philippoussis topou o desafio de viajar ao Rio de Janeiro e o tênis não foi sua única motivação. O ex-top 10 chegou antes à cidade brasileira para conhecer as praias e praticar surfe.

Apesar de ter sido um dos que mais curtiram a noite carioca e se atrasar para eventos do Rio Champions, o russo Marat Safin, principal estrela do torneio de veteranos, projeta ser um pouco mais sério para poder cuidar do esporte em seu país. Safin faz parte do Comitê Olímpico Russo e também se tornou membro da Federação Russa de tênis.

“Ele vai tocar a Federação Russa de Tênis, será o cara que manda no tênis russo. O Marat faz parte do board do comitê olímpico, mas estava muito preocupado com essa coisa, acho que ele está muito mais ainda esperançoso em sentido de a federação dar para ele a possibilidade de tocar o tênis russo e ele já fala como um dirigente de tênis”, completa Meligeni.

A polêmica do livro publicado por Andre Agassi no ano passado não causa mais estranheza nos tenistas do Rio Champions, mas o assunto não pôde ser ignorado após o jogo-exibição em prol do Haiti, quando ele se encontrou com Pete Sampras e acabou mostrando atritos.

“Se comentou por aqui devido ao jogo-exibição em que ele e o Sampras acabaram se enroscando um pouco. Mostrou que existe um desconforto e isso a gente sabe nos bastidores. O jogo foi meio truncado, com certos comentários que a galera do tênis entende, do dinheiro, que os caras falam que o Sampras não dá gorjeta, aquelas coisas que só o jogador entende mais. Um deu carrinho no outro. Foi lamentável”, completou Fininho.

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