Nacionalidade israelense faz com que a tenista Shahar Peer seja vítima de protestos
Única tenista israelense entre as 200 melhores do ranking mundial feminino, Shahar Peer viveu apuros no circuito mundial devido ao fato de seu país estar em conflito durante a disputa de torneios como o de Auckland, em que teve de acompanhar protestos nos últimos dois anos.
“Acredito que foi somente um cara que resolveu protestar sobre um monte de coisas, mas não de tênis. Infelizmente foi contra mim. Eu procurei colocar esse gesto de lado e me concentrar no que tinha que fazer”, afirmou Peer em entrevista à Folha de S.Paulo. “Nunca é legal quando acontece esse tipo de coisa com você. Mas isso acabou me dando mais energia para jogar melhor”, completou.
Em Dubai, nos Emirados Árabes, Shahar Peer viveu outro momento de tensão ao ter de atuar em uma quadra isolada no torneio e lotada de seguranças um ano depois de ela ter tido o visto de entrada no país negado pelas autoridades locais. Ainda assim, Peer alcançou a semifinal e só parou na norte-americana Venus Williams.
“Fiquei sozinha no hotel, não falava com as outras jogadoras, tinha vestiário particular. Joguei numa quadra especifica, nunca vi a quadra central. Não freqüentei o lounge das tenistas e não tive contato com outras atletas”, contou a tenista de Israel que está na França para atuar em Roland Garros.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas