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26/05/2010 - 13h03

Tsonga dispara contra a organização de Roland Garros por negar pedido

Das agências internacionais
Em Paris (França)

O francês Jo-Wilfried Tsonga, número 10 do ranking mundial e principal jogador do país anfitrião em Roland Garros, disparou críticas contra os organizadores do segundo Grand Slam da temporada e pediu as mesmas cortesias que são dadas ao britânico Andy Murray em Wimbledon para ter um dia a mais de preparação.

Cabeça-de-chave número 8 em Paris, Tsonga pediu à organização de Roland Garros para estrear na segunda ou na terça-feira, mas teve seu pedido negado e precisou entrar em quadra no domingo, primeiro dia e um dos mais fracos da programação, quando o público das quadras ainda era pequeno.

"Estamos na França. Eu sou francês. Eu sou o número 1 da França. Eu teria achado legítimo se tivessem me escutado, se me dessem uma escolha. Eles deveriam me ouvir sobre quando eu quero começar a jogar", reclamou Tsonga após a vitória sobre o compatriota Josselin Ouanna nesta quarta-feira por 3 sets a 0, com parciais de 6-0, 6-1 e 6-4.

"Eu pedi para não jogar no domingo porque treinei da forma que queria e gostaria de jogar na segunda ou na terça-feira para estar bem fisicamente. Mas eles se impuseram sobre mim. Se você é o número 80 não importa na hierarquia, se eu posso dizer, carrego as coisas que são impostas sobre neste caso", afirmou Tsonga.

A organização de Roland Garros não quis responder às declarações de Jo-Wilfried Tsonga, que citou Andy Murray como exemplo para o seu caso.

"O que realmente me incomoda é que você sabe, se olhar (Andy) Murray, se ele escolher o dia e a hora em Wimbledon, ninguém vai impor nada contra ele. Eu esperava um pouco mais dos organizadores", lamentou Tsonga.

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