![]() Nadal, Djokovic, Federer e Murray brigam pelo topo do ranking mundial |
Com início nesta semana a partir do Torneio de Washington, a temporada de quadra dura na América do Norte, que se encerra no Aberto dos Estados Unidos, deve causar definições e mudanças drásticas no ranking mundial da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Até o início de setembro serão disputados apenas torneios em quadras de cimento: Torneio de Washington, Masters 1000 do Canadá, em Toronto, Masters 1000 de Cincinnati, Torneio de New Haven e Aberto dos Estados Unidos.
Líder do ranking mundial, Rafael Nadal tem boas chances de aumentar sua vantagem na primeira posição e poderá até mesmo garantir antecipadamente o número 1 do ranking até o fim do Aberto dos Estados Unidos. O espanhol tem o total de 1.260 pontos a defender, menos que seus três concorrentes mais próximos: Novak Djokovic (1.500), Roger Federer (2.380) e Andy Murray (1.540).
Para encerrar o ano como líder pela segunda vez na carreira, Nadal precisa manter a distância atual para o segundo colocado, que é de 3.840 pontos, além de somar 800 pontos a mais que o ocupante do segundo lugar. Isso pode ser garantido pelo espanhol com quedas precoces dos rivais nos Masters 1000 de Toronto e Cincinnati e no Aberto dos EUA. No caso dos Masters 1000, um título e um vice-campeonato podem deixar Nadal com a liderança praticamente certa.
Enquanto Nadal caminha para garantir o posto de melhor tenista da temporada, o suíço Roger Federer tem a responsabilidade de voltar a jogar bem no período para defender seus pontos e evitar o que poderia ser uma queda brusca, podendo ficar na quinta posição, já que defende mais pontos que Andy Murray e Robin Soderling. No ano passado, Federer venceu o Masters 1000 de Cincinnati e foi vice-campeão no Aberto dos EUA, último Grand Slam da temporada.
O argentino Juan Martín Del Potro, que ainda tenta voltar a jogar antes do Aberto dos Estados Unidos, mas não confirma que deve tentar a defesa do título no Grand Slam, deixará o top 10. O jogador que foi o melhor neste mesmo período do ano passado, tem 3.100 pontos a defender e se continuar sem jogar até o fim do Aberto dos EUA, sairá até mesmo do top 30. Del Potro tem a defender os títulos de Washington e Aberto dos EUA, além do vice-campeonato do Masters 1000 do Canadá.
Apesar da queda precoce no Torneio de Gstaad, onde defendia pontos pelo título conquistado no ano passado, o brasileiro Thomaz Bellucci tem chances de voltar a subir no ranking a partir do Masters 1000 do Canadá, em Toronto. Com apenas 70 pontos para defender no Aberto dos EUA e nada mais no período, o brasileiro é um dos tenistas que levam mais vantagens.
Bellucci pode brigar para entrar no top 20 pela primeira vez contando com os pontos a defender de Fernando González, Stanislas Wawrinka, Juan Carlos Ferrero, Sam Querrey e John Isner. Mas para subir oito posições, o brasileiro precisará voltar a vencer partidas na quadra de cimento. O desempenho de Thomaz Bellucci em quadras de piso duro na temporada ainda é discreto, com seu melhor resultado sendo as oitavas de final do Masters 1000 de Miami.
Desfavoráveis a Bellucci são as metas de defesa de alguns concorrentes, como o cipriota Marcos Baghdatis, que não teve nenhum ponto neste período da última temporada, o espanhol Feliciano López, que defende apenas 30 pontos, o também espanhol Albert Montañes, que tem 10 pontos a defender, e o croata Ivan Ljubicic, dono de 80 pontos no período.
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