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Toby Melville/Reuters, Patrick Kovarik/AFP, Tom Lovelock/EFE e Robyn Beck/AFP Photo

Nadal, Djokovic, Federer e Murray brigam pelo topo do ranking mundial

02/08/2010 - 12h00

Série em cimento deve mudar drasticamente o ranking e pode definir número 1

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Com início nesta semana a partir do Torneio de Washington, a temporada de quadra dura na América do Norte, que se encerra no Aberto dos Estados Unidos, deve causar definições e mudanças drásticas no ranking mundial da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). Até o início de setembro serão disputados apenas torneios em quadras de cimento: Torneio de Washington, Masters 1000 do Canadá, em Toronto, Masters 1000 de Cincinnati, Torneio de New Haven e Aberto dos Estados Unidos.

Tenistas
Pontuação atual
Pontos a defender
Nadal
10.745
1.260
Djokovic
6.905
1.500
Federer
6.795
2.380
Murray
5.305
1.540
Soderling
4.835
370
Davydenko
4.285
450
Del Potro
4.270
3.100
Berdych
3.780
280
Roddick
3.490
760
Verdasco
3.475
710
Bellucci
1.490
70

Líder do ranking mundial, Rafael Nadal tem boas chances de aumentar sua vantagem na primeira posição e poderá até mesmo garantir antecipadamente o número 1 do ranking até o fim do Aberto dos Estados Unidos. O espanhol tem o total de 1.260 pontos a defender, menos que seus três concorrentes mais próximos: Novak Djokovic (1.500), Roger Federer (2.380) e Andy Murray (1.540).

Para encerrar o ano como líder pela segunda vez na carreira, Nadal precisa manter a distância atual para o segundo colocado, que é de 3.840 pontos, além de somar 800 pontos a mais que o ocupante do segundo lugar. Isso pode ser garantido pelo espanhol com quedas precoces dos rivais nos Masters 1000 de Toronto e Cincinnati e no Aberto dos EUA. No caso dos Masters 1000, um título e um vice-campeonato podem deixar Nadal com a liderança praticamente certa.

Enquanto Nadal caminha para garantir o posto de melhor tenista da temporada, o suíço Roger Federer tem a responsabilidade de voltar a jogar bem no período para defender seus pontos e evitar o que poderia ser uma queda brusca, podendo ficar na quinta posição, já que defende mais pontos que Andy Murray e Robin Soderling. No ano passado, Federer venceu o Masters 1000 de Cincinnati e foi vice-campeão no Aberto dos EUA, último Grand Slam da temporada.

O argentino Juan Martín Del Potro, que ainda tenta voltar a jogar antes do Aberto dos Estados Unidos, mas não confirma que deve tentar a defesa do título no Grand Slam, deixará o top 10. O jogador que foi o melhor neste mesmo período do ano passado, tem 3.100 pontos a defender e se continuar sem jogar até o fim do Aberto dos EUA, sairá até mesmo do top 30. Del Potro tem a defender os títulos de Washington e Aberto dos EUA, além do vice-campeonato do Masters 1000 do Canadá.

Apesar da queda precoce no Torneio de Gstaad, onde defendia pontos pelo título conquistado no ano passado, o brasileiro Thomaz Bellucci tem chances de voltar a subir no ranking a partir do Masters 1000 do Canadá, em Toronto. Com apenas 70 pontos para defender no Aberto dos EUA e nada mais no período, o brasileiro é um dos tenistas que levam mais vantagens.

Bellucci pode brigar para entrar no top 20 pela primeira vez contando com os pontos a defender de Fernando González, Stanislas Wawrinka, Juan Carlos Ferrero, Sam Querrey e John Isner. Mas para subir oito posições, o brasileiro precisará voltar a vencer partidas na quadra de cimento. O desempenho de Thomaz Bellucci em quadras de piso duro na temporada ainda é discreto, com seu melhor resultado sendo as oitavas de final do Masters 1000 de Miami.

Desfavoráveis a Bellucci são as metas de defesa de alguns concorrentes, como o cipriota Marcos Baghdatis, que não teve nenhum ponto neste período da última temporada, o espanhol Feliciano López, que defende apenas 30 pontos, o também espanhol Albert Montañes, que tem 10 pontos a defender, e o croata Ivan Ljubicic, dono de 80 pontos no período.

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