Andy Murray ficou com o vice-campeonato no Torneio de Los Angeles e manteve jejum no ano
Um ano após ter sua melhor colocação no ranking mundial, o britânico Andy Murray, 4º do mundo, tem o desafio de tentar a defesa do título do Masters 1000 do Canadá, em Toronto, e almeja a terceira colocação de Roger Federer no ranking, mas passa por uma fase complicada na carreira e neste ano ainda aguarda pela primeira conquista de título.
Desde 2005 o tenista não chega a agosto sem um título da ATP conquistado. Em 2006 e 2007, havia vencido San Jose, em 2008 levantou o troféu de Doha, Marselha e Cincinnati, mas foi no ano passado que alcançou sua melhor temporada com as conquistas de Doha, Roterdã, Miami e Queen’s.
A atual temporada começou bem para Andy Murray, que alcançou a final do Aberto da Austrália, mas perdeu o título para o suíço Roger Federer, evitando o encerramento de um jejum de 74 anos de britânicos em Grand Slams. Desde então, os títulos não vieram e a única final alcançada pelo tenista foi no Torneio de Los Angeles, quando foi derrotado pelo norte-americano Sam Querrey.
Ano | Títulos |
2009 | Doha, Roterdã, Miami e Queens |
2008 | Doha, Marselha e Cincinnati |
2007 | San Jose |
2006 | San Jose |
Murray deve estrear apenas na quarta-feira, quando enfrentará o vencedor da partida entre o belga Xavier Malisse, número 51 do mundo que entrou na chave como uma das sensações do ATP 500 de Washington, e o alemão Michael Berrer, número 47 do ranking mundial.
O adversário da estreia pode não ser uma problema para Andy Murray, mas a chave lhe reserva alguns confrontos difíceis. O tenista britânico pode ter pela frente nas oitavas de final o francês Gael Monfils, assim como pode enfrentar David Nalbandián ou Robin Soderling nas quartas de final.
Se não conseguir voltar a jogar bem no evento canadense, Murray pode ter problemas com o seu ranking. O tenista tem 1.000 pontos a defender pelo título do ano passado e pode ser ultrapassado pelo sueco Robin Soderling, o que lhe deixaria na quinta colocação e precisando obrigatoriamente defender pontos da semifinal de Cincinnati para não despencar mais.
“Normalmente, quando você retorna a um lugar onde você jogou bem no passado, a tendência é que volte a jogar bem. Então estou confiante a esse respeito. Mas eu tenho uma chave complicada – com vários jogadores muito bons”, afirmou Murray ao jornal inglês Daily Mirror.
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