Disputa termina e Bellucci vai ao Aberto dos EUA com patrocinador de tops
Eliminado na estreia do Torneio de New Haven, o tenista brasileiro Thomaz Bellucci deverá iniciar o Aberto dos Estados Unidos com um novo contrato de patrocínio assinado. Após toda a polêmica envolvendo os tênis utilizados pelo jogador e até o uso de uma camisa de marca diferente do patrocinador que detinha o direito de renovação, Bellucci deixou de ser um tenista da Topper e anunciará o acerto com a Adidas.
Thomaz Bellucci já usou roupas da Adidas na partida contra o cipriota Marcos Baghdatis pelo Masters 1000 de Cincinnati, quando o brasileiro acabou derrotado. Apesar de o estafe do tenista e a empresa alemã ainda não confirmarem, a Topper revela que preferiu não tentar cobrir o valor oferecido pela proposta de contrato da empresa alemã.
“Chegamos em 22º com ele e estamos felizes com tudo, foi uma exposição da marca. A gente pensou muito, mas estava em dúvida se continuava ou não. Ele teve uma proposta muito boa e nós vamos trabalhar o tênis de outra forma. Ele vai para a Adidas e a gente decidiu não se opor”, explica o diretor de artigos esportivos da Alpargatas, Fernando Beer.
BELLUCCI ENTRE AS ESTRELAS DO TÊNIS
- Andy Murray e Caroline Wozniacki são destaques da Adidas
- BELLUCCI FOI ELIMINADO NA ESTREIA DE NEW HAVEN
- CONFIRA O DESEMPENHO DE BELLUCCI NESTE ANO
O contrato do brasileiro será com a linha internacional da marca, que patrocina o britânico Andy Murray, o espanhol Fernando Verdasco, o francês Jo-Wilfried Tsonga, o russo Mikhail Youzhny, o austríaco Jurgen Melzer e o letão Ernests Gulbis, além de ter como suas principais estrelas no tênis feminino a dinamarquesa Caroline Wozniacki e a sérvia Ana Ivanovic.
No tênis brasileiro, a empresa já investia no gaúcho Marcos Daniel e no juvenil Tiago Fernandes, que conquistou neste ano o Aberto da Austrália de sua categoria.
Apesar de todo o conflito entre Koch Tavares e a direção da Topper, a empresa brasileira negou que vá processar Thomaz Bellucci pelo fato de ele ter utilizado material de outra marca enquanto ainda tinha o direito de preferência na renovação do contrato, que durou até a terça-feira.
“Acho que terminou bem, a gente torce que ele consiga ir para frente, tanto em simples como na Copa Davis, como brasileiros. Foi legal o trabalho que a gente fez com ele, teve a exposição que precisava. A parceria foi boa”, afirma Beer, que admite buscar outros tenistas brasileiros para que se juntem aos patrocinados Caio Zampieri e Ricardo Hocevar.
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