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26/11/2010 - 07h00

Federer ressalta ganho de Londres-2012 para o tênis e não descarta Rio-2016

Das agências internacionais
Em Londres (Inglaterra)

A menos de dois anos do início dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, o tenista suíço Roger Federer já sonha com a disputa que desta vez ocorrerá em Wimbledon, vê o fator como essencial para o tênis no evento poliesportivo e espera que a Olimpíada inglesa não seja a sua última, sem descartar competir no Rio-2016.

Com momentos marcantes em Jogos Olímpicos, em que foi porta-bandeira da Suíça duas vezes e conquistou uma medalha de ouro em Pequim-2008 nas duplas, Federer não descarta a possibilidade de atuar no Brasil pela primeira vez nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016.

“Eu estarei com 35 anos em 2016. Eu ainda não pensei tão adiante e não sei em qual superfície eles vão jogar, se será no saibro ou na quadra de cimento. Espero de alguma forma que [2012] não seja minha última até porque eu gostaria de jogar por muito tempo. Para uma Olimpíada, eu definitivamente poderia me preparar, sem problemas”, afirma o tenista suíço.

Com o tênis não sendo um dos esportes mais prestigiados dos Jogos Olímpicos, Federer espera que o fato de os Jogos de Londres-2012 serem disputados na grama onde é realizado o Grand Slam britânico anualmente deverá tornar o tênis um esporte mais forte, citando como a possível “Olimpíada do tênis”, após Sydney-2000 ter destacado a natação e Atenas-2004 o atletismo.

“A beleza de ser realizada em Wimbledon é gigante para o mundo do tênis. Na Olimpíada, o foco está na natação e no atletismo, já o tênis tem sido um pouco esquecido”, afirma Roger Federer.

“A grama é uma parte, vir para o Santo Graal do tênis é a segunda. Londres, se você ver como é o sucesso deste ATP Finals e como é o sucesso de Wimbledon, o quanto se gosta de tênis neste país... todas essas coisas fazem daqui um lugar muito especial para jogar tênis”, completa o suíço.

Os momentos de Federer em Jogos Olímpicos são ainda mais marcantes em termos familiares, já que o tenista número dois do mundo conheceu sua mulher, a ex-tenista Mirka Vavrinek, nos Jogos de Sydney-2000 e com ela teve duas filhas gêmeas no ano passado.

“É por isso que eu tive Jogos Olímpicos muito emocionantes. Conheci Mirka em Sydney, carreguei a bandeira em Atenas pela primeira vez, carreguei a bandeira de Pequim no meu aniversário no dia 8 de agosto e ainda conquistei a medalha de ouro. Eu sempre tive algo de especial em todos os Jogos Olímpicos. Eu não poderia escolher [o que foi mais memorável], mas, obviamente, Mirka é de longa duração, pois tive dez anos incríveis com ela, tive duas lindas filhas com ela, então acho que é a minha escolha”, explica Federer.

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