Agassi disputou jogo em prol do Haiti neste ano em dupla com Nadal contra Federer e Sampras
Dono do título do ATP Finals de 1990 e derrotado em 2003 por Roger Federer na final da primeira conquista do suíço no torneio que reúne os melhores tenistas da temporada, o ex-tenista norte-americano Andre Agassi afirma em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que vê a rivalidade entre Federer e o espanhol Rafael Nadal como sua motivação para acompanhar o esporte atual e tem como favorito o atual líder do ranking, Nadal.
Neste domingo, às 15h30 (de Brasília), Rafael Nadal joga na O2 Arena, em Londres, para tentar a sua primeira conquista no ATP Finals, o que pode coroar sua melhor temporada da carreira, mas seu adversário é justamente o número dois do mundo Roger Federer, que tem quatro títulos e pode chegar ao quinto para se tornar recordista ao lado de Ivan Lendl e Pete Sampras.
Experiente em disputas entre os melhores tenistas do mundo, o norte-americano Andre Agassi afirmou que se empolga atualmente com o confronto entre os dois melhores tenistas do ranking mundial.
“Estou muito conectado com o esporte hoje em dia. É uma grande era para o tênis, não só por causa da enorme capacidade atlética dos jogadores, mas porque temos dois dos maiores tenistas da história competindo na mesma geração. A rivalidade entre Federer e Nadal emociona os fãs do mundo todo e é ótima para o jogo”, afirma Agassi, que revela sua preferência pelo espanhol.
“Estamos cheios de grandes jogadores, mas o que mais me dá prazer de ver jogar é Nadal: sua determinação e foco são imbatíveis”, completa o ex-tenista.
Próximo de disputar uma partida de exibição contra o brasileiro Gustavo Kuerten no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, Agassi afirma que tinha muitos motivos favoráveis a aceitar o convite para o duelo do dia 11 de dezembro.
“Guga e eu tivemos grandes jogos durante os anos de circuito e a ideia de enfrentá-lo novamente no seu próprio país, diante de seu público, é muito boa para não aceitar. Será muito divertido jogar com ele novamente”, afirma Agassi.
“Nós fizemos alguns longos, difíceis jogos e eu penso que é no calor das batalhas que o caráter das pessoas é formado e revelado. O Guga sempre mereceu o meu respeito mais profundo pela maneira como ele é dentro e fora das quadras. A chance de fazer novas memórias com Gustavo no seu próprio país é algo que eu estou esperando ansiosamente”, finaliza o norte-americano.
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