Federer se recupera de oscilações para reabrir disputa com Nadal pelo topo
O encerramento da temporada no ATP Finals de Londres marcou mais um recorde alcançado pelo suíço Roger Federer na carreira de deu indícios de uma disputa equilibrada pelo topo do ranking no próximo ano entre Federer e o espanhol Rafael Nadal, batido pelo suíço na decisão.
BRASIL FECHA ANO COM TRÊS NO TOP 100
O tênis brasileiro fechou a temporada de 2010 com um balanço positivo em relação a número de jogadores entre os melhores do mundo, com três no top 100, mas acabou marcado pelo final de temporada ruim de Thomaz Bellucci e a perda do confronto da Copa Davis para a Índia.
Bellucci começou o ano como 36º colocado do ranking e após a conquista do Torneio de Santiago, no Chile, e boas campanhas na temporada de saibro, incluindo as oitavas de final alcançadas em Roland Garros, chegou à 21ª posição do ranking, se tornando o segundo melhor ranqueado do Brasil, atrás apenas de Gustavo Kuerten.
Mas a parte final da temporada de Bellucci não foi boa e o brasileiro fechou o ano com a saída do top 30, uma série de torneios sem passar da segunda rodada e uma derrota sofrendo um ‘pneu’ do russo Nikolay Davydenko, além de ter ficado marcado pelo abandono na Copa Davis, em que o Brasil foi batido pela Índia, terminando o ano em 31º.
Ricardo Mello se destacou ao retornar ao top 100 e conseguir fechar a temporada em 76º, com Marcos Daniel também voltando a figurar entre os cem melhores tenistas com a 98ª posição depois de ter iniciado o ano em 87º e ter caído para 154º.
Depois de ter começado o ano com o título do Aberto da Austrália na decisão contra o britânico Andy Murray, Roger Federer era exaltado como tenista que poderia alcançar o mais conquistas importantes na temporada e o recorde de semanas na liderança do ranking mundial, pertencente ao norte-americano Pete Sampras.
Mas Nadal se recuperou dos problemas em seus joelhos e marcou sua virada na temporada de saibro, conquistando três Masters 1000 (Madri, Monte Carlo e Roma), além de Roland Garros, antes de vencer Wimbledon e o Aberto dos Estados Unidos, alcançando o career Grand Slam, além de retomar a liderança do ranking.
A recuperação de Nadal contrastou com a queda de Federer, que não conseguiu alcançar finais de Grand Slam e acabou sofrendo a queda no ranking mundial quando estava a apenas uma semana de igualar o recorde de 286 semanas de Pete Sampras como número um do mundo.
Após ter chegado a cair para o terceiro lugar no ranking, o trabalho de Federer ao lado do treinador Paul Annacone, que trabalhou com Pete Sampras, começou a surtir efeito no final da temporada e o suíço alcançou três títulos em pouco mais de um mês, o que lhe garantiu a aproximação a Nadal no ranking.
Os títulos do ATP 250 de Estocolmo, do ATP 500 da Basileia e do ATP Finals de Londres ainda ajudaram Roger Federer a superar o sueco Bjorn Borg e Pete Sampras na lista absoluta de títulos, se tornando o quarto maior vencedor da história com 66 conquistas, atrás apenas do norte-americano Jimmy Connors, recordista com 109 títulos, do tcheco naturalizado norte-americano Ivan Lendl, dono de 94 títulos de simples, e do norte-americano John McEnroe, que obteve 77 conquistas na carreira individual.
Enquanto isso, Nadal voltou a conseguir jogar em alto nível nos torneios em quadras duras com os títulos do Aberto dos EUA, e de Tóquio, além da primeira final alcançada no ATP Finals depois três edições em que não havia passado da semifinal.
Entre os outros tenistas de maior destaque no top 10, o sérvio Novak Djokovic e o britânico Andy Murray novamente brigaram por títulos importantes, alcançaram finais de Grand Slam, mas não ameaçaram o reinado de Federer e Nadal, com Murray perdendo a decisão na Austrália e Djokovic nos Estados Unidos.
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