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Federer passa às oitavas e bate recorde de vitórias no Aberto da Austrália

Roger Federer acena para o público após a sua 57ª vitória em Abertos da Austrália - AP Photo/Andrew Brownbill
Roger Federer acena para o público após a sua 57ª vitória em Abertos da Austrália Imagem: AP Photo/Andrew Brownbill

Do UOL Esporte

Em São Paulo*

21/01/2011 06h37

O suíço Roger Federer entrou em quadra com força total mesmo depois de jogar cinco sets na rodada anterior, e arrasou o belga Xavier Malisse na terceira rodada do Aberto da Austrália com um 3 a 0 e parciais de 6-3, 6-3 e 6-1.

Além da vaga nas oitavas de final do Grand Slam, o número 2 do mundo quebrou o recorde de Stefan Edberg e tornou-se o tenista com o maior número de vitórias no Aberto da Austrália. Foram 57 triunfos em 12 participações no Grand Slam.

“É muito legal, porque ele continua sendo o meu ídolo”, comentou Federer sobre Edberg, que somou 56 vitórias no Aberto da Austrália ao longo da carreira. O sueco ex-número 1 do mundo é bicampeão do torneio, enquanto o suíço tem quatro títulos.

Federer cumpriu a sua obrigação contra o belga número 45 do mundo com bem mais facilidade do que na rodada anterior, quando perdeu dois sets para o francês Gilles Simon. “Claro que não é a coisa mais fácil voltar de um jogo de cinco sets, mas eu lidei com isso”, comentou o suíço.

“Nos dois primeiros sets eu praticamente não pensei sobre como o jogo estava disputado. Talvez isso tenha quebrado um pouco a confiança dele. Mas ele chegou a ter 3 a 1 no segundo set, então eu consegui ganhar 11 games seguidos e obviamente ficou mais fácil”, explicou o atual campeão.

“Você não pode vencer um Grand Slam na primeira semana, mas pode perder. Estou feliz porque meu corpo está bem e estou me movimentando bem”, continuou Federer, que enfrentará o espanhol Tommy Robredo nas oitavas de final.

Robredo eliminou o ucraniano Sergiy Stakhovsky por 3 sets a 1, com parciais de 5-7, 6-2, 6-4 e 6-2. O espanhol número 52 do mundo disse não ter medo de seu próximo adversário: “O Federer de quatro anos atrás perdia três jogos por ano, evidentemente não é o que vemos agora. Também porque o nível do circuito melhorou. Há mais jogadores que batem forte e que a qualquer momento podem superá-lo”.

*Com agências internacionais