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Federer diz estar em boa forma e elogia rival Djokovic

Das agências internacionais

Em Madri (Espanha)

02/05/2011 11h23

Ex-número 1 do mundo, Roger Federer não demonstra preocupação por ter sido ultrapassado no topo do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).  O suíço, que hoje ocupa a terceira posição, teceu elogios a seu competidor direto pelo segundo posto, o sérvio Novak Djokovic.

“Novak mostrou um ótimo progresso desde o Aberto dos Estados Unidos, onde teve oportunidade de vencer. Perdeu para Nadal, mas reagiu bem, está num ótimo momento”, afirmou.

Para Federer, Djokovic terá pela frente muitas oportunidades de se tornar o número um. “Ele aproveitou muito bem suas chances, e conseguiu me vencer nas últimas três partidas. É muito bom”. No entanto, ele ressalta que agora o circuito entra na temporada de saibro, terreno dominado pelo espanhol Rafael Nadal, atual líder do ranking: “Aqui [em Madri] Rafa está em seu espaço, vai ser uma etapa interessante e disputada”.

Sobre seus próximos compromissos em Madri e Roma, Federer prevê dificuldades: “É difícil este tipo de torneio, mental e fisicamente. Os caminhos são difíceis e só um pode ganhar”. O número três lembrou com saudades dos campeonatos Masters antigos, quando as partidas tinham cinco sets, dizendo que gostaria de poder voltar a disputa-los nestes moldes.

Apesar da falta de conquistas neste começo de ano, Federer considera que o arranque da temporada foi “bom”, mesmo com a terceira posição. “Tem sido um bom ano, me sinto bem. Sofri um pouco em Dubai, devido às más condições, mas no resto creio que joguei bem. No geral está sendo uma temporada positiva”, opinou.  Ele afirma estar treinando duro para as etapas de saibro de Madri, Roma e da Copa Davis, caminho que o deixará preparado para Roland Garros.

Federer insiste que “está bem” e motivado, e apontou não ver nenhuma relação entre sua rivalidade com Nadal e a existente entre Real Madri e Barcelona, atualmente duelando nas semifinais da Liga dos Campeões. “Há que se avaliar que os torcedores de tênis não são como os de futebol, onde há uma atmosfera mais agressiva e tensa. São situações diferentes”, conclui.