No topo desde 2004, Federer vira coadjuvante na briga entre Nadal e Djokovic
O suíço Roger Federer terminou o ano de 2010 com vitória sobre Rafael Nadal na decisão do ATP Finals, começou 2011 com o título de Doha, mas da chance de brigar pela liderança do ranking, ele virou um mero coadjuvante na disputa entre Nadal e o sérvio Novak Djokovic.
QUEDAS DE FEDERER NA TEMPORADA
Austrália | Semifinal | Novak Djokovic |
Dubai | Final | Novak Djokovic |
Indian Wells | Semifinal | Novak Djokovic |
Miami | Semifinal | Rafael Nadal |
Monte Carlo | Quartas | Jurgen Melzer |
Madri | Semifinal | Rafael Nadal |
Roma | Oitavas | Richard Gasquet |
Precisando apenas de uma semana de volta na liderança do ranking para igualar o recorde de 286 semanas do norte-americano Pete Sampras, Roger Federer começou o ano com 3.305 pontos atrás de Nadal e com praticamente a mesma vantagem para Djokovic.
Mas o desempenho do tenista sérvio surpreendeu e Federer não conseguiu se colocar na briga com ele e Nadal na disputa pelos principais títulos da temporada, ficando em segundo plano ao lado de nomes como Andy Murray, este ao menos com uma final de Grand Slam disputada.
Nas quatro primeiras derrotas do ano, Federer não conseguiu passar pela dupla Djokovic-Nadal, mas nos últimos torneios de saibro a situação piorou, com o austríaco Jurgen Melzer e o francês Richard Gasquet sendo algozes do atual número três do mundo.
Pela primeira vez nos últimos oito anos, a campanha de Roger Federer na temporada não está nem entre as três melhores da temporada, ficando atrás do espanhol David Ferrer, além de Djokovic e Nadal. E o trabalho ao lado de Paul Annacone que parecia dar resultado já começa a não funcionar da mesma forma para o suíço.
Federer encara na estreia de Roland Garros o espanhol Feliciano López, contra quem venceu todos os oito duelos, e tem uma chave boa até as quartas de final do Grand Slam que conquistou em 2009. Nas quartas, ele pode encontrar David Ferrer e numa suposta semifinal o invicto Novak Djokovic.
A questão é que Federer não tem sido dominante contra Nadal, Djokovic e Murray nos últimos anos, mas antes conseguia se sobressair quando encarava o sérvio e o britânico em decisões, o que mudou com o atual número dois do mundo Djokovic.
Com a fase de Djokovic superando até mesmo o número um do mundo, resta ao suíço tentar ao menos se manter na terceira colocação até que a temporada de saibro termine, de preferência, com a série do invicto Djokovic quebrada ainda em Roland Garros.
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