Federer usa o jogo de pernas, maior arma de Djokovic, para chegar à final
“Foram os melhores cinco meses da minha vida”. Essas foram as palavras de Novak Djokovic após perder uma invencibilidade de 41 jogos para Roger Federer, que o impediu de igualar o recorde de John McEnroe de maior série invicta da história. Tudo o que o suíço precisou fazer foi se apropriar da principal arma do sérvio: o jogo de pernas.
PRESSÃO E CORRERIA DESMONTAM DJOKOVIC
Não é preciso ser especialista para saber que tênis não se joga apenas com as mãos. Atletas do cacife de Federer e Djokovic sabem interpretar um simples posicionamento de pernas para saber onde o adversário vai rebater. E essa vinha sendo a principal virtude do sérvio. Deu certo três vezes contra o suíço neste ano. Mas, na quarta, Djokovic acabou sendo vítima da própria armadilha. Federer abusou da habilidade nas pernas para fazer jogadas como a do vídeo ao lado. Para desestabilizar ainda mais o sérvio, a grande maioria da torcida ficou contra ele e o deixou nervoso. Como se fosse pequena a pressão de uma partida que valia recorde e topo do ranking... |
AS CHAVES DO JOGO, POR ROGER E NOVAK
Estou contente com meu jogo, porque me sinto bem e me movo bem. A chave foi acompanhá-lo física e mentalmente, e não ter medo de trocar bolas. Roger Federer, sobre o seu jogo de pernas | Depois do primeiro set, eu perdi um pouco a velocidade e ele explorou isso. Mas eu sabia que a derrota ia chegar. Infelizmente, veio em um mau momento. Novak Djokovic, sobre a sua derrota |
MARCOS DANIEL DÁ CERTO COMO COMENTARISTA
Quando soube que ficou fora de Roland Garros, Marcos Daniel confirmou o fim de sua carreira. O tenista gaúcho não descarta continuar no esporte como treinador. Mas, nesta sexta, ele mostrou que pode ter futuro também na TV. Ele participou das transmissões do canal ESPN e, ao contrário dos outros comentaristas da emissora, esperou os pontos chegarem ao fim antes de usar o microfone - sem mandar abraços para ninguém durante as trocas de bolas. Em vez disso, Daniel revelou causos interessantes, como quando o polêmico austríaco Daniel Koellerer apanhou para Maximo Gonzalez em um torneio na Argentina. O detalhe é que ele já havia se candidatado a ser comentarista do torneio de jornalistas no final do ano, para "revidar as besteiras que são escritas". |
NADAL DÁ O SANGUE PARA VENCER
Aniversariante do dia, Rafael Nadal comemorou seus 25 anos com uma vitória em três sets contra Andy Murray e a vaga na final. O espanhol busca seu sexto título em Paris, o que igualaria o recorde de Bjorn Borg. Para melhorar a festa, viu Federer bater Djokovic, resultado que o manteve na liderança do ranking. A única coisa que incomodou foi esse machucado no joelho, que ao menos serviu como um aviso de que ele não irá entregar o título sem muita luta e sem dar o sangue em quadra. |
SÁBADO TEM FINAL FEMININA
2 x 2 | ||
BLOGUEIROS OPINAM
FININHO Quem é esse Roger Federer. Como ele consegue ser tão incrível. Que frieza nas horas importantes. Hoje ele mostrou porque tem que ser respeitado em qualquer situação e contra qualquer adversário. Leia mais | |
DALCIM Novak Djokovic bem que tentou, mas ainda não conseguiu deixar para trás a 'dupla dinâmica' que domina o tênis há exatos seis anos. Culpa do tênis mágico do suíço Roger Federer, que talvez tenha feito sua maior exibição sobre a quadra de saibro em toda a carreira. Leia mais | |
JUCA Roger Federer está de volta. Um jogo histórico de dois gênios, com um espetáculo de espírito esportivo do sérvio, acusando dentro bolas que a arbitragem deu fora em seu benefício e aplaudindo e rindo com as jogadas do suíço. Leia mais |
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