Capitão do Brasil na Davis usa ousadia para justificar novatos na vaga de tops
A equipe brasileira vai ao Uruguai em busca de uma vaga na repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis sem dois de seus principais tenistas no momento. E o capitão João Zwetsch defendeu a ousadia para optar pelos estreantes João Souza, o Feijão (128º do ranking), e Rogério Dutra da Silva (134º) em detrimento aos experientes Ricardo Mello (89º) e Marcelo Melo (38º nas duplas).
A entrevista coletiva desta sexta-feira foi marcada por questionamentos sobre as ausências. “Não convocar o Ricardo [Mello] é uma questão técnica. Conversei com ele e ele concordou que seria complicado. Lá, o jogo vai ser lento, com bolas altas para ele”, explicou João Zwetsch. As características do confronto, aliás, foram determinantes para a escolha do capitão.
Para os duelos entre 8 a 10 de julho contra o Uruguai pelo Zonal Americano, o Brasil contará com três tenistas de simples: Thomaz Bellucci (28º do mundo), Feijão e Rogério Dutra da Silva, além do duplista Bruno Soares (24º nas duplas). A equipe chega a Montevidéu neste sábado e terá uma semana de treinamentos.
“A quadra é lenta, as bolas são lentas e pesadas. Estava conversando com o pessoal que quase não se encontram mais condições assim em nenhum lugar do mundo. Então, tentei formar a melhor composição. Independente do adversário, os pontos serão constantemente longos e as partidas podem demorar 3h ou 4h. Por outro lado, ter a possibilidade de variar é boa. O Bruno pode jogar com o Feijão ou com o Thomaz [Bellucci]”, disse Zwetsch.
Outro assunto recorrente tratado na entrevista foi a pressão e o clima de Copa Davis. Muito se falou sobre a torcida, que por vezes, até atrapalha o jogo. “Estou mais preparado do que a última vez. Aprendi com jogos que ganhei e perdi. E o jogo muda um pouco só por causa da torcida, que pode pesar um pouco, mas o confronto é definido dentro de quadra”, opinou o tenista número 1 do Brasil, Thomaz Bellucci.
João Zwetsch tratou de demonstrar confiança em suas escolhas e nos estreantes Feijão e Rogério Dutra da Silva. “De certa forma, a convocação pode ser encarada como um pouco ousada. Mas a experiência só se adquire através do circuito. Só o tempo e os jogos te dão a experiência. A Copa Davis é diferente e muito pessoal para cada tenista. Tem jogador que não responde muito bem à pressão desses jogos. Mas eles [tenistas] estão sabendo da convocação há um tempo e, desde lá, estão se preparando física e mentalmente. E tem a experiência do Thomaz, do Bruno e minha”, falou o capitão brasileiro.
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