Brasil tem chances remotas de jogar fora e pode ter Federer na repescagem da Davis

Na briga para tentar voltar ao Grupo Mundial da Copa Davis em 2012 após um hiato de oito anos fora da elite, o Brasil tem poucas chances de não jogar em casa e ainda a possibilidade de receber Roger Federer pela primeira vez em um possível duelo com a Suíça na repescagem da competição, que tem o sorteio nesta quarta-feira para definir a disputa.

O novo ranking divulgado nesta segunda-feira pela Federação Internacional de Tênis (ITF) definiu os oito países que serão os cabeças de chave para os confrontos que ocorrem entre os dias 16 e 18 de setembro valendo vaga no Grupo Mundial da Davis.

Áustria, Chile, Croácia, Índia, Israel, República Tcheca, Rússia e Suíça foram definidos como cabeças de chave, e são os possíveis adversários do Brasil. Apenas contra Israel e Rússia não há a definição do local do confronto, o que seria definido por sorteio, enquanto todos os outros possíveis rivais seriam visitantes contra a equipe brasileira.

Com Roger Federer novamente jogando a Copa Davis, um confronto seria a possibilidade de trazer o ex-número um do mundo ao Brasil pela primeira vez após fracassarem as tentativas do Aberto do Brasil em ter o suíço jogando na Costa do Sauípe nos últimos anos.

Os outros países que jogam a repescagem em setembro são África do Sul, Austrália, Bélgica, Canadá, Itália, Japão e Romênia. No novo ranking o Brasil figura com a pior posição entre as equipes da repescagem, com o 25º posto.

A última vez que o Brasil esteve no Grupo Mundial da Copa Davis foi em 2003, quando perdeu para a Suécia na primeira rodada e não passou pelo Canadá na repescagem. Desde então o país teve cinco oportunidades de voltar à elite e falhou em todas, contra a Suécia em 2006, a Áustria em 2007, a Croácia em 2008, o Equador em 2009 e a Índia em 2010, sendo que a única vez que o confronto foi em casa foi diante dos equatorianos.