Azarão, Brasil pega Rússia para apagar vexames na Copa Davis
Nos últimos dois anos o time brasileiro tinha tudo a favor e acabou chegando perto de entrar no Grupo Mundial da Copa Davis, diante de Equador e Índia. Mas a equipe deu vexame duas vezes sucumbi. Para o confronto atual, diante da temida Rússia, o Brasil tem tudo contra: joga fora de casa e no pior piso possível. Será que como zebra os tenistas brasileiros vão se redimir?
Para responder a essa pergunta e deixar para trás os oito anos de ausência do tênis brasileiro da elite da Davis, Thomaz Belucci (38º do mundo), Ricardo Mello (120º), e os duplistas Bruno Soares e Marcelo Melo (22º e 35º, respectivamente, entre as duplas da ATP) iniciam nesta sexta-feira o duelo contra um time só de top 100 no ranking de simples: Mikhail Youzhny (32º), Dmitry Tursunov (41º), Igor Kunitsyn (60º) e Igor Andreev (81º).
Para tentar diminuir um pouco a vantagem russa, os tenistas brasileiros passaram uma semana treinando no local das partidas, uma quadra que além de ter um piso duro ainda é coberta, o que deixa o jogo muito mais rápido, situação ruim para os tenistas do Brasil e ideal aos russos.
Além da necessidade de treinar um pouco no piso do duelo, a semana em Kazan foi essencial para os jogadores buscarem uma adaptação ao horário russo, seis horas à frente em relação ao de Brasília, outro obstáculo para os brasileiros, além das baixas temperaturas.
Diante de tantos empecilhos, a pressão que pesou nos últimos anos em razão da teórica obrigação de voltar ao Grupo Mundial diante de adversários mais fracos não existe mais. Assim, o duelo contra a Rússia se torna uma excelente chance para os tenistas brasileiros não só apagarem os recentes vexames como ainda entrarem cheios de moral no Grupo Mundial no ano que vem. Agora vai?
REPESCAGEM TEM FEDERER X HEWITT
Além do duelo brasileiro, outras sete confrontos definem vagas no Grupo Mundial do ano que vem, com destaque para o confronto entre a tradicional Austrália e a Suíça, que se enfrentam na Oceania. A esperança do time europeu é justamente o retorno de Roger Federer ao time, que também conta com Stanislas Wawrinka (19º do ranking), Stephane Bohli (218º) e Marco Chiudinelli (246º). O número 3 do mundo é a arma para vencer fora de casa os australianos, que tem Bernard Tomic como o melhor tenista do ranking, apenas na 59ª posição, mas ainda tem na equipe o experiente Lleyton Hewitt, ex-número 1 e atual 199 da ATP. Marico Matosevic (155º) e Chris Guccione (255º) completam o time da casa. Os outros confrontos serão: Romênia x República Tcheca, Israel x Canadá; África do Sul x Croácia; Chile x Itália; Japão x Índia e Bélgica x Áustria.
GRUPO MUNDIAL: ASTROS DJOKOVIC E NADAL PARTICIPAM DA RODADA
Nole faz mistério para pegar a Argentina | Nadal e Ferrer são armas contra a França |
A Argentina tem um time forte, liderado por Juan Martin Del Potro e ainda com David Nalbandian, Juan Ignacio Chela e Juan Monaco. No entanto, a única chance de o quarteto entrar como favorito é a confirmação da ausência de Novak Djokovic no time da casa. Mas como o sumiço de Nole parece mais um jogo de cena, a equipe da Sérvia, que já tem Janko Tipsarevic, Viktor Troicki e Nenad Zimonjic, leva uma pequena vantagem no confronto em Belgrado, que será em uma quadra rápida e coberta. | Do outro lado da semifinal do Grupo Mundial, a dúvida gira em torno de Rafael Nadal, que não confirmou a sua participação no duelo contra a França. Mas ele já está em Córdoba e vai defender seu país no saibro, assim como farão David Ferrer, Fernando Verdasco e Feliciano Lopez, um time que promete complicar a situação dos franceses, ainda mais pela ausência de Gael Monfils no forte time que ainda tem à disposição Jo-Wilfried Tsonga, Richard Gasquet, Gilles Simon, Michael Llodra e Julien Benneteau, que deverá ser cortado. |
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