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Alckmin acena com CT em São Paulo e pode tirar do papel promessa da CBT após 7 anos

Geraldo Alckmin posa com Maria Esther Bueno depois do anúncio do Aberto do Brasil Imagem: Cris Castello Branco/Divulgação

Rubens Lisboa

Em São Paulo

05/10/2011 17h05

Projeto antigo do tênis brasileiro, que foi usado como promessa de campanha de Jorge Lacerda à presidência da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), a construção de um centro de treinamento pode finalmente sair do papel para começar a desenvolver novos tenistas e virar sede de eventos da modalidade na cidade de São Paulo, dependendo do aval do governo paulista para ter sua construção iniciada.

A ideia que já chegou a causar atrito entre o presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, e o antigo secretário paulistano do Meio-Ambiente, Chico Graziano, foi bem recebida pelo governador Geraldo Alckmin, que ressaltou o desejo de contar com o CT em São Paulo.

“São Paulo está virando capital mundial do tênis. Neste momento também estamos querendo o centro de treinamento, estamos estudando”, afirmou o governador paulista durante evento no Palácio dos Bandeirantes para o anúncio oficial da mudança do Aberto do Brasil para a capital paulista.

Jorge Lacerda observou durante o confronto do Brasil contra a Rússia o centro de tênis da cidade de Kazan e promete fazer o mais moderno do mundo com uma estrutura contendo entre 14 e 20 quadras, além de poder ser usada como arena multiuso.

O dirigente máximo do tênis brasileiro se reuniu com o secretário estadual de Esportes, José Benedito Fernandes, logo após o anúncio oficial da mudança do Aberto do Brasil para São Paulo com o intuito de discutir o centro de treinamento.

“Temos uma parceria com o consórcio que ganhou para fazer Rio-2016 [a Odebrecht] e é o projeto mais moderno do mundo, com uma equipe permanente em São Paulo com as seis melhores tenistas do feminino além do projeto com Guga e o Larri [Passos]”, explica Lacerda.

“Falta apresentar o local, mas vai ser em São Paulo. Temos um projeto com parceria público-privada e precisamos de um terreno de 40.000 m². A ideia era aproveitar o CT para o Brasil Open, que veio na frente”, completou o dirigente.

O projeto do centro de treinamento tem prevista a construção uma arena multiuso na quadra central com capacidade de 5 a 12 mil lugares, além de oito quadras cobertas e o restante de quadras descobertas que deve totalizar 20, com pisos variados. A demanda imobiliária em São Paulo tem causado o fechamento de academias de tênis para a construção de imóveis, o que preocupa o presidente da CBT.

“Fecharam sete academias em São Paulo nos últimos seis meses. Não é culpa das academias, aparecem propostas imobiliárias e eles acabam tendo que aceitar. Nosso objetivo hoje é fazer mais quadras públicas”, explica Jorge Lacerda.

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