Bellucci admite deficiências e mira versatilidade de Nadal para buscar top 15

Com um circuito mundial tendo torneios predominantemente em quadras rápidas, é exatamente neste piso a maior deficiência do brasileiro Thomaz Bellucci, que admite a necessidade de evoluir neste quesito e pode até direcionar a escolha de seu novo treinador para treinar seu ponto fraco, algo que tenistas que hoje ocupam o top 10 fizeram e o ex-pupilo de Larri Passos almeja para se colocar entre os 15 do mundo.

Bellucci jogou neste ano 22 vezes em quadras rápidas e saiu derrotado em 14 oportunidades, sendo o seu segundo semestre quase todo jogado neste tipo de superfície. Com um total de 36 torneios do ano sendo nesta situação, o brasileiro admite que para se colocar no top 10 será preciso vencer mais na rápida.

“Meu nível em quadra rápida precisa melhorar, preciso ganhar mais jogos nesse tipo de piso. Tiveram dois ou três pontos que eu não tive a calma e a experiência necessária para ganhar. Não me vejo em um nível tão mais baixo que entre os 10 ou 15, mas tenho que fazer alguns ajustes para conseguir melhores resultados no ano que vem”, afirma Thomaz Bellucci.

Para conseguir crescer na quadra rápida acertando sua movimentação, ponto que considera o mais crítico nesta condição, Bellucci poderia contar com um técnico especialista neste tipo de superfície, algo que já foi feito por Andy Murray e Roger Federer para o saibro, enquanto Rafael Nadal adicionou Francisco Roig à sua equipe para evoluir no piso rápido e chegou ao topo jogando com versatilidade nos pisos.

Thomaz Bellucci admite ainda que o preparo físico precisa de ajustes, principalmente quando joga em piso rápido. Neste ano ele dispensou Cassiano Costa, responsável pela sua recuperação e passou a utilizar apenas os trabalhos da equipe de Larri Passos.

“Essa é uma coisa que eu vou rever. Não está muito aquém do que os 10 ou 15 do mundo. No saibro, eu consigo me defender melhor, tenho que melhorar a movimentação na quadra rápida para conseguir me defender melhor e ganhar de jogadores que são agressivos nesse tipo de piso”, avalia o brasileiro.