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Debutante, Azarenka se une às últimas três vencedoras de Slam e comprova equílibrio

Victoria Azarenka posa para a foto oficial após conquistar seu primeiro Grand Slam - REUTERS/Mark Blinch
Victoria Azarenka posa para a foto oficial após conquistar seu primeiro Grand Slam Imagem: REUTERS/Mark Blinch

Do UOL, em São Paulo

28/01/2012 13h00

A vitória da bielorrussa Victoria Azarenka, no Aberto da Austrália, prova mais uma vez que a supremacia existente entre os homens não existe entre as mulheres. Enquanto Nadal, Federer e Djokovic se revezam e lutam para ver quem conquista mais torneios, no feminino a história é outra.

SUPREMACIA DO TÊNIS MASCULINO

  • Nos quatro torneios de grande porte de 2011, apenas quatro tenistas. Djokovic, esteve presente em três finais e faturou os três títulos: Austrália, Wimbledon e US Open. Nos dois últimos, ele derrotou Rafael Nadal no jogo decisivo. O espanhol, por sua vez, venceu em Rolland Garros, derrotando Roger Federer. Na Austrália, Djoko teve que derrotar Andy Murray. Em 2012, tudo na mesma. Os quatro estavam entre os semifinalistas na Austrália e Djokovic e Nadal levaram a melhor e fazem a final neste domingo.

Azarenka nunca havia conquistado um Grand Slam e na primeira vez que chegou a uma final derrotou a russa Maria Sharapova, que já faturou três torneios deste tipo. Assim a bielorrussa se une às vencedoras dos últimos três Slam de 2011, que como ela levantaram a taça pela primeira vez.

A chinesa Na Li venceu Rolland Garros, Petra Kvitova ganhou Wimbledon e Samantha Stosur foi a melhor no Aberto dos EUA.

Vencedora do ano passado, em Melbourne, Kim Clijsters caiu na semifinal justamente para a campeã Azarenka e não conseguiu o bicampeonato como aconteceu em 2009 e 2010, quando Serena Williams faturou o título seguidamente.

Constante na década de 80 e 90, os tricampeonatos em sequência não ocorrem desde 1999. A última que conseguiu o feito foi a suíça Martina Hingis, que neste sábado foi uma das convidadas da cerimônia de premiação em Melbourne.

Antes a sérvia naturalizada americana Monica Seles (91,92 e 93) e alemã Steffi Graf (88, 89 e 90) conquistaram o tri e comprovaram a supremacia que hoje não existe mais.

Outra prova disso é que a vitória de Azarenka vem com uma bonificação melhor ainda para a tenista, que assume nesta segunda-feira a posição de número 1 no ranking da WTA.

Atual número 3 do mundo, ela deixa para trás a tcheca Petra Kivtova e a dinamarquesa Carolina Wozniacki, que sai da liderança após 67 semanas. Azarenka será a 21ª mulher a atingir a ponta desde que o ranking foi criado, em 1975.