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Revista The Economist prevê longo domínio de tenistas europeus em circuito mundial

Novak Djokovic beija o troféu do Aberto da Austrália após derrotar Rafael Nadal - Barbara Walton/EFE
Novak Djokovic beija o troféu do Aberto da Austrália após derrotar Rafael Nadal Imagem: Barbara Walton/EFE

Do UOL, em São Paulo

12/02/2012 06h00

Novas edições do confronto épico entre o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal na final do Aberto da Austrália devem ocorrer nas próximas finais de torneios do circuito mundial de tênis, segundo a revista britânica The Economist. Em uma análise da evolução do esporte publicada nesta semana, a revista aponta domínio absoluto de europeus desde o início do século 21 e enumera uma série de fatores que demonstram que este domínio tende a continuar, favorecendo os dois líderes do ranking mundial.

Segundo a revista, além de Nadal e Djokovic, 67 dos 100 tenistas mais bem colocados do ranking mundial são da Europa. Todos os tenistas que participaram das últimas 20 finais de torneio grand slam também são europeus, exceto dois.

De acordo com a The Economist, a predominância dos europeus deve-se à mudança de estilo de jogo do tênis e a facilidade dos tenistas da Europa em disputar partidas mais longas, com mais trocas de bola. Com mudanças em raquetes e até mesmo nas quadras promovidas no final dos anos 90, o jogo saque-voleio, que consagrou tenistas como Pete Sampras, se tornou menos eficiente e abriu espaço para tenistas mais bem preparados fisicamente e de grande força defensiva, como Nadal e Djokovic.

Os dois são tenistas foram treinados em quadras de saibro, em que o jogo mais lento facilita os rallys. Foram acostumados para trocar bolas no fundo da quadra e correr muito em uma só partida. Por isso, segundo a The Economist, eles estão no topo do ranking mundial e devem se enfrentar novamente em várias finais nos próximos anos.