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Estacionamento e quadras de apoio são pontos a serem melhorados no elogiado Aberto do Brasil

Sucesso de público, Aberto do Brasil ainda pode melhorar - Rodrigo Paiva/UOL
Sucesso de público, Aberto do Brasil ainda pode melhorar Imagem: Rodrigo Paiva/UOL

Lucas Pastore

Do UOL, em São Paulo

19/02/2012 12h00

A primeira edição do Aberto do Brasil disputada em São Paulo foi vista com bons olhos. Organizadores e jogadores elogiaram o evento, que teve o Ginásio do Ibirapuera como sede. Mas, por se tratar de uma estreia, naturalmente o torneio tem coisas a serem melhoradas para as próximas temporadas, e alguns tenistas apontaram ajustes que consideram necessários.

BELLUCCI DESABAFA APÓS DERROTA

  • Rodrigo Paiva/UOL

    Eliminado do Aberto do Brasil nas semifinais após sofrer com problemas físicos, Thomaz Bellucci não chega a uma final de nível ATP desde 2010. Além disso, um brasileiro não é campeão em casa desde 2004, quando Gustavo Kuerten levou o troféu.

Uma das reclamações partiu de Ricardo Mello. O brasileiro, entusiasta da versão paulistana do torneio, acredita que o estacionamento precisa se ampliado para as próximas temporadas.

“O único inconveniente é o estacionamento. É muita vaga para pouco carro”, destacou o tenista brasileiro.

Outra queixa se deu por conta das quadras. Na opinião do tenista Victor Hanescu, a velocidade do saibro encontrado no Complexo Mauro Pinheiro, que contém as quadras 1 e 2,  é diferente da do piso do Ginásio do Ibirapuera, o que atrapalha tenistas que joguem simples e duplas.

“A gente joga em uma quadra e, em outro jogo, encontra condições diferentes”, disse o romeno.

Luis Felipe Tavares, diretor do Aberto do Brasil, admite que o Mauro Pinheiro é um dos setores que mais requer atenção para as próximas temporadas.

“Tenho certeza de que, daqui até o ano que vem, todas as instalações que nem estão prontas estarão. Apesar de termos conseguido tudo isso, ainda existem muitas coisas que deveriam acontecer que podem tornar realmente isso aqui uma coisa de primeiro mundo”, afirmou o dirigente.

Entre torcedores, as principais reclamações foram sobre as filas na lanchonete oficial do Ginásio do Ibirapuera, que costumam ficar cheias no intervalos entre sets e jogos. No entanto, Antônio Aurélio de Carvalho, gerente do estabelecimento, ressaltou que trata-se um fenômeno normal por conta da demanda e elogiou a paciência do público para lidar com a questão.

“Os torcedores de tênis são excelentes, indiscutíveis. A educação do pessoal é impressionante. De cada mil que a gente atende, são dez que reclamam”, afirmou.