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Guga celebra vida pessoal e diz que dar nome para a filha foi 'mais difícil que vencer Agassi'

Gustavo Kuerten é o primeiro homem brasileiro a entrar no Hall da Fama do tênis - Leandro Moraes/UOL
Gustavo Kuerten é o primeiro homem brasileiro a entrar no Hall da Fama do tênis Imagem: Leandro Moraes/UOL

Paula Almeida

Do UOL, em São Paulo

08/03/2012 12h39

Em menos de 60 dias, Gustavo Kuerten alcançou dois feitos marcantes, um na vida particular e outro na carreira. Nesta quinta-feira, ele foi oficializado no Hall da Fama do tênis, sendo o primeiro homem brasileiro a atingir tal posto. E há pouco menos de dois meses, o catarinense celebrou o nascimento da filha, Maria Augusta. Feliz da vida, o ex-tenista comemorou o grande momento pessoal.

“Em dois meses, eu tive o privilégio de conseguir tudo isso. Eu me tranquilizei para ser pai, que é algo único, indescritível, e pude saborear esses momentos. Hoje em dia, em consigo planejar os projetos, tenho uma vida controlada, e tenho um espaço maior pra minha vida pessoal”, descreveu durante evento realizado nesta manhã em São Paulo.

Guga confidenciou que a experiência ter um irmão deficiente ajudou a assumir as responsabilidades e tarefas diárias de pai.

“Eu já estava acostumado por ter um irmão deficiente, ajudava a cuidar dele, então sabia trocar fralda, alimentar, essas coisas”, relatou. “Mas cada dia é uma alegria diferente. É uma bateria que não acaba nunca. Uma felicidade chegar em casa todos os dias. Tanto que, se depender de mim, no ano que vem a gente já planeja mais um”.

O ex-tenista também contou que ele e a mulher demoraram quase três dias para definir um nome para a filha. Por quê? Nenhum motivo especial. “Ah, são tantos nomes legais, né”, brincou. “Pensamos em Báarbara, em Carolina, em vários. Mas a gente preferiu não decidir nada antes para não sentir remorso depois. Também não precisava demorar três dias, é verdade. Demorou mais para decidir o nome do que para ganhar do Agassi [na final da Masters Cup de 2000]”.