Federer vence de virada, é campeão em Madri e volta a ser segundo do mundo

O suíço Roger Federer , número três do mundo, conquistou o título Masters 1000 de Madri e irá passar o espanhol Rafael Nadal, segundo colocado, no ranking da ATP que será divulgado nesta segunda. De virada e com dificuldade, ele venceu o tcheco Tomas Berdych, sétimo no ranking, por 3-6, 7-5 e 7-5.

Além de voltar à vice-liderança do ranking mundial, com o título Federer faturou seu vigésimo Masters 1000 da carreira, igualando Nadal.

Na partida disputada neste domingo, Berdych começou sacando e confirmou seu serviço com um ace. Em seguida, com ótimas devoluções, ele quebrou o saque do suíço e abriu 2/0. Com a vantagem, o tcheco administrou o jogo até 5/3, quando sacou para o set o fechou em 6/3.  

Confiante, Berdych apostava principalmente nas paralelas e tudo parecia dar certo para o tcheco, mas Federer voltou ao segundo set disposto a reverter a situação. O suíço começou sacando, confirmou seu serviço e obteve uma quebra em seguida. Na sequência, a partida seguiu até 5/3.

Quando Federer parecia perto de empatar a partida, o tcheco reagiu, conseguiu uma quebra e empatou em 5/5. O suíço, no entanto, confirmou sua recuperação e fechou em 7/5, com o tcheco cometendo uma dupla falta no último game.  

No set decisivo, Federer foi para o tudo ou nada, aumentou a potência dos golpes e arriscou subidas à rede. O suíço buscava também neutralizar os saques forçados do rival. Berdych, no entanto, não se intimidou e o jogo seguiu disputado, com os dois tenistas confirmando seus saques. Até que quando o jogo estava 4 a 3, Federer quebrou o serviço do rival e sacou para o título. Mas Berdych resistiu e devolveu a quebra e voltou para um jogo que parecia perdido.

Com 5/5, Federer sacou bem a abriu 6/5. Com o título novamente nas mãos, o suíço não deu bobeira e matou o jogo com categoria fechando a partida duríssima, com mais de 2h30, com um 7/5.  

Antes da final Federer lembrou especialmente de dois revezes sofridos diante do tcheco em Wimbledon (2010) e nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004). “Essas derrotas estão presentes no meu espírito”, disse Federer, que havia previsto que teria dificuldade. “Vai ser muito difícil. Berdych joga muito bem e representa uma forte ameaça”, afirmou.