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Chuva atrapalha, mas Federer bate número 139 do mundo e coloca Suíça em vantagem

Roger Federer tenta evitar rebaixamento da Suíça na Copa Davis - EFE/TOUSSAINT KLUITERS
Roger Federer tenta evitar rebaixamento da Suíça na Copa Davis Imagem: EFE/TOUSSAINT KLUITERS

Do UOL, em São Paulo

14/09/2012 09h29

Roger Federer confirmou o favoritismo e colocou a Suíça em vantagem no primeiro dia da repescagem da Copa Davis. Nesta sexta-feira, o atual número 1 teve seu jogo prejudicado pela chuva, mas superou o holandês Thiemo de Bakker sem sustos, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, em apenas 1h42min.

O jogo também marcou a volta de Federer ao saibro, já que a temporada europeia na terra batida terminou em Roland Garros, no início de junho. Mesmo fora de seu piso preferido, Federer se mostrou à vontade no primeiro duelo do confronto.

Com apenas dois games disputados, a partida foi interrompida pela chuva quando os dois tenistas tinham confirmado seus serviços. A espera, porém, não foi longa e quando o jogo reiniciou o suíço logo conseguiu vantagem.

Apesar de ter seu serviço quebrado duas vezes, uma no primeiro set e outra no segundo, Federer conseguiu incomodar o saque do número 139 desta temporada, com cinco quebras na partida, e venceu com tranquilidade.

A Suíça briga para não ser rebaixada para o Grupo I da Copa Davis após sofrer derrota por 5 a 0 na estreia do Grupo Mundial, em fevereiro, para os Estados Unidos. A segunda partida do confronto, que acontece em Amsterdã, será entre Stanislas Wawrinka, 17º, e o holandês Robin Haase, 50º, nesta sexta.

MAIS COPA DAVIS

  • “Cortina de Ferro” foi o termo usado pelo ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill para definir a tática de isolamento das repúblicas socialistas soviéticas do resto da Europa após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia já se democratizou, e até levou para a Copa Davis um tenista que era norte-americano até o ano passado.
    Mas continua usando a antiga estratégia de “esconder o jogo” para tentar superar o favoritismo do Brasil, que joga completo e não vê a hora de comemorar a volta à elite do tênis após nove anos. A última vez que o Brasil esteve no Grupo Mundial foi em 2003, quando perdeu para a Suécia, mesmo com Guga.