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Com vaias para ministro e diretor do torneio, Nadal quase derruba troféu na premiação

Ministro Aldo Rebelo (e) e o diretor do torneio Luis Filipe Tavares (de preto, ao lado) foram vaiados - Wagner Carmo/inovafoto
Ministro Aldo Rebelo (e) e o diretor do torneio Luis Filipe Tavares (de preto, ao lado) foram vaiados Imagem: Wagner Carmo/inovafoto

Rafael Krieger

Do UOL, em São Paulo

17/02/2013 16h07

A maioria dos 9.300 espectadores que viram Rafael Nadal ser campeão pela primeira vez após oito meses no Aberto do Brasil ficaram no ginásio do Ibirapuera depois do jogo para a premiação, que também teve a presença do brasileiro Bruno Soares, campeão de duplas.

Os aplausos para os vencedores se dividiram entre vaias para duas personalidades que foram chamadas para a quadra: o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o diretor do torneio, Luis Filipe Tavares.

Aldo foi o mais vaiado ao ser anunciado pelo locutor oficial. O ministro foi o encarregado de entregar a premiação simbólica dos R$ 162.100 reais que Nadal embolsou ao vencer o Aberto do Brasil. Quando o político passou o cheque ao campeão e cumprimentou o tenista, o público voltou a vaiar.

Já a manifestação contra o presidente da Koch Tavares, empresa que organizou o torneio, refletiu a insatisfação do público com a falta de assentos e numeração dos lugares, principal reclamação do público que pagou até R$ 300 para ver o espanhol ex-número 1 do mundo em ação.

Nadal então fez um discurso parabenizando os campeões de duplas e saudando o público, que torceu por ele o tempo todo. Ao erguer o troféu, quase acontece um acidente: o peso da taça tombou para frente, e a honraria quase se espatifou no chão. "Foi um pouco estranho", relatou Nadal na coletiva.