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Capitão brasileiro alerta para chance de jogar na grama contra alemães

Capitão João Zwetsch conversa com dupla brasileira durante a Copa Davis em Rio Preto - Luiz Pires/Fotojump
Capitão João Zwetsch conversa com dupla brasileira durante a Copa Davis em Rio Preto Imagem: Luiz Pires/Fotojump

Do UOL, em São Paulo

11/04/2013 12h01

O Brasil terá que jogar fora de casa contra a Alemanha para tentar voltar à elite da Copa Davis, e o resultado do sorteio não deixou o capitão João Zwetsch otimista: “A primeira coisa que esperávamos era poder jogar em casa”, lamentou. Para piorar, se os alemães quiserem dificultar ainda mais a vida dos brasileiros acostumados com pisos mais lentos, poderão contar com as instalações do Gerry Weber Stadion, onde está instalada a quadra de grama usada no Torneio de Halle.

“Cabe a nós desde já fazer um planejamento legal dos jogadores, tendo a ideia de chegar na melhor preparação possível para a Copa Davis. Temos que esperar a definição do piso, que pode ser em quadra rápida e até na grama, em que os alemães jogam bem. Temos que esperar essas definições”, comentou Zwetsch.

O gaúcho comandou o Brasil na volta ao Grupo Mundial da Davis após nove anos, ao vencer a Rússia no ano passado, jogando em casa no saibro ensolarado de São José do Rio Preto. Em fevereiro deste ano, o time brasileiro foi aos Estados Unidos e beliscou dois pontos dos favoritos, mas acabou derrotado e caiu de novo para a repescagem, que será disputada em setembro. Caso perca, o Brasil voltará ao Zonal Americano, a segunda divisão do torneio.

“Nossa equipe está tendo uma crescente quando se junta. Na mentalidade, na busca de uma coisa só, o respeito de todos trabalhando juntos e isso está nos fazendo cada vez mais fortes. Muita gente pensou que estávamos mortos na sexta-feira contra os Estados Unidos, mas quem acompanhou de perto sabia que acreditávamos na vitória e chegamos perto de consegui-la”, recordou.

Na avaliação de Zwetsch, o próximo adversário seria tão difícil quanto qualquer outro nesta fase da competição. Mas o fato de ser fora da casa, a chance jogar em quadra de grama e ainda de ter que enfrentar a “sensação” Tommy Haas fazem do confronto contra a Alemanha um dos mais difíceis que o sorteio poderia ter definido.

“Se o Haas jogar, fica ainda mais forte ainda pelo tênis que ele vem jogando. Mas, para ficar no Grupo Mundial, sabemos que temos que enfrentar e vencer times desse nível. Tem quatro ou cinco times com nível de ganhar de qualquer um, tem mais uns 16 times que também são fortes, mas a gente tem condições de jogar de igual para igual e é isso o que temos que pensar e preparar para fazer desde já”, concluiu.