Wimbledon abre espaço para caras novas e terá campeã inédita em Grand Slams

As zebras e as desistências abriram espaço para caras novas em Wimbledon.  O torneio mais tradicional do mundo terá uma campeã que nunca conquistou um Grand Slam em sua carreira.

A francesa Marion Bartoli e a polonesa Agnieszka Radwanska são as atletas que chegaram mais perto da conquista. As duas foram vice campeãs na terra londrina, em 2007 e no ano passado, respectivamente.

Sabine Lisicki havia chegado no máximo às semifinais, também de Wimbledon, em 2011. Já Kirsten Flipkens vive momento novo em sua carreira. Seu auge em uma competição de primeiro escalão havia sido as oitavas de final do Aberto da Austrália em 2013.

A belga chegou à semi após bater Petra Kvitova, campeã em 2011, nas quartas de final. Ela deu uma reviravolta da carreira depois de ter detectado coágulos de sangue no tornozelo esquerdo, ficar meses sem entrar em quadra e cair para a 262ª posição do mundo.

"É incrível, é mais do que um sonho de estar na semifinal de um Slam, é ridículo", disse Flipkens. "No ano passado eu nem sequer entrei no qualifying de Wimbledon. Eu ainda não consigo acreditar. Fiquei muito calma na quadra, eu não tinha nada a perder."

Dentre as quatro semifinalistas, Radwanska é considerada a favorita por ser ocupar a quarta posição no ranking mundial com 12 títulos da WTA na carreira e ter chegado à grande decisão em 2012.

Por outro lado, Bartoli é a única semifinalista que ainda não perdeu sets no torneio. Número 15 do ranking mundial e com sete títulos da WTA, ela considera que não há favoritos na disputa.

"Kirsten (Flipkens) tem feito partidas excelente e hoje bateu uma ex-campeã de Wimbledon. (Sabine) Lisicki tirou Serena (Williams) e (Agnieszka) Radwanska foi finalista no ano passado. Todos os jogos restantes serão difíceis e todas nós temos uma chance de ganhar. Vou manter o foco em cada ponto e não pensar longe demais", avaliou.