"Miados" repercutem e Bellucci quebra tabu de 14 meses no Aberto do Brasil
Dois assuntos dominaram o quinto dia de Aberto do Brasil no Ibirapuera, na última sexta-feira: Thomaz Bellucci, semifinalista e que quebrou tabu de 14 meses, e os já famosos "miados" que torcedores protagonizaram durante jogo do argentino Juan Mónaco.
Bellucci derrotou Martin Klizan em sets diretos para avançar às semis, que serão jogadas neste sábado contra o argentino Francisco Delbonis. E será a primeira vez desde outubro de 2012 que ele jogará esta fase: a última foi no torneio de Moscou, quando foi finalistas e vice, derrotado por Andreas Seppi.
Uma curiosidade que marcou o duelo de Bellucci foram os torcedores que gritavam "vai Corinthians" nas arquibancadas. No entanto, eles esqueceram que o brasileiro é palmeirense na verdade.
Já Mónaco comentou em entrevista coletiva o caso dos "miados", e reclamou que pessoas alcoolizadas não deveriam ter permissão para entrar nos ginásios.
ARGENTINO NÃO GOSTA, MAS COMENTA "MIADOS"
Meio a contragosto, o argentino Juan Mónaco comentou na entrevista coletiva desta sexta-feira a situação em que foi obrigado a pedir a retirada de um grupo de torcedores que “miava” para ele em diversos momento da partida de duplas em que foi derrotado. O tenista disse que não se pode permitir que pessoas alcoolizadas entrem numa quadra para assistir a uma partida.
Mónaco criticou o fato de pessoas com aparentemente 40 anos estarem hostilizando uma jogador mais novo, de 29 anos. Na quinta-feira, policiais militares precisaram entrar para retirar um grupo. Primeiro o treinador do atleta e depois o próprio tenista reclamaram. Na ocasião, o jogador se dirigiu aos torcedores e perguntou a idade deles.
A rivalidade existente entre Brasil e Argentina foi citada por Monaco, mas ele falou que as provocações costumam ocorrer no futebol. Ressaltou que no tênis este tipo de comportamento não pode existir e lembrou que na semana passada, no Aberto do Rio de Janeiro, não houve qualquer contratempo.
O problema com o atleta ocorreu em um jogo de duplas na quadra 1. O local facilita a provocação porque é pequeno – capacidade de 500 pessoas - e a torcida fica bastante próxima.
MÉDICO É PREMIADO COM 'TROFÉU' JOGADO POR HAAS
O médico Luiz Roberto Terzian, 43 anos, levou um troféu para casa na noite desta sexta-feira: a bolinha do jogo de Tommy Haas. Assim que confirmou o match point o alemão pôs a mão no bolso e atirou a bola para o público. Um bolo de gente se formou na arquibancada superior, mas todos erraram o bote.
Melhor para Luiz Roberto que levantou apenas para felicitar o sortudo que ficasse com a bola e viu a ela cair bem onde estava. O médico gostou ainda mais porque o feltro amarelo estava com as marcas da raquete de Haas e o adversário Horacio Zeballos. “Essa (bolinha) aqui prova que jogou”, falou exultante exibindo o troféu.
Agora a bolinha vai para a casa do médico e ficará guardada. “Não vou dar para ninguém, nem usar” diz Luiz Roberto que pratica tênis há 20 anos. A coisa muda de figura somente em uma condição, um pedido de Luiza, a filha de seis anos.
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