Dez histórias imperdíveis do Aberto dos EUA
Depois de quase duas semanas, o Aberto dos Estados Unidos está chegando ao fim. O último Grand Slam do ano termina nesta segunda-feira, com a decisão do torneio masculino de simples. O UOL Esporte relembra as histórias imperdíveis que rolaram na competição até agora.
A zebra de 15 anos que derrubou a nº 13 do mundo
Aos 15 anos de idade, a norte-americana Catherine Bellis, conhecida como CiCi, conseguiu eliminar Dominika Cibulkova, vice-campeã do Australian Open e atual 13ª colocada do ranking feminino. Como comparação, CiCi é a 1208ª da mesma lista, embora no juvenil seja a vice-líder. A norte-americana chamou a atenção também por recusar o prêmio de US$ 60 mil (cerca de R$ 130 mil) ao qual teria direito pelo triunfo. O motivo para tomar essa decisão? Dessa forma, ela mantém o status de amadora, e ainda pode optar pela carreira universitária e seguir jogando tênis.
Aos 24 anos, Kei Nishikori se tornou o primeiro asiático a chegar a uma final de Grand Slam, depois de bater simples o número um do ranking, Novak Djokovic, por 3 sets a 1 na semi.
O tenista que, aos 34 anos, venceu pela 1ª vez em um Grand Slam
Com 12 anos de carreira, Victor Estrella Burgos venceu em um Grand Slam pela primeira vez na vida. Aos 34 anos de idade, o dominicano passou a maior parte da carreira oscilando entre as posições de número 200 e 300 do ranking mundial. Em março deste ano, alcançou o top 100 e pôde disputar Roland Garros e Wimbledon. Após derrotar o holandês Igor Sijsling por 3 sets a 1, deu uma entrevista coletiva e registrou o momento no seu Twitter – um dia antes, já havia usado a rede social para agradecer à equipe da ESPN por entrevistá-lo.
Djokovic convida menina de 9 anos para cantar
Atual líder do ranking mundial, Novak Djokovic terminou uma das coletivas após suas partidas convidando uma menina de 9 anos, Zia, para cantar. A garota é filha de um amigo do tenista. “Ela é uma futura estrela e esta é uma experiência valiosa para ela. Então, por favor, façam uma pergunta”, pediu o sérvio. Após algumas respostas, Zia cantou uma canção sua, que escreveu para o povo africano, chamada “African Sun” (em português, “Sol Africano”).
A jovem promissora que repetiu Martina Hingis
Aos 17 anos, a suíça se tornou a mais jovem tenista nas quartas de final do torneio desde 1997. A última a conseguir esse feito havia sido sua compatriota Martina Hingis. As duas têm mais em comum além do recorde: aos 7 anos de idade, Bencic já treinava na academia da mãe de Hingis. A jovem tem tido uma rápida ascensão: um ano atrás, liderava o ranking juvenil, mas era apenas a 331ª entre as profissionais. Hoje, já é a 58ª, e eliminou adversárias como a ex-número 1 Jelena Jankovic, e Angelique Kerber, cabeça de chave 6 deste torneio.
Martina Hingis de volta a uma final de Grand Slam
Falando em Martina Hingis, a suíça voltou a chegar a uma final de Grand Slam, após alcançar a decisão da chave feminina de duplas do torneio, ao lado da italiana Flavia Penetta. Dona de 15 títulos de Grand Slam, a ex-número 1 do mundo não conseguia esse feito desde 2002, quando foi campeã do Aberto da Austrália, com a russa Anna Kournikova. Das 15 vezes que Hingis foi campeã em Grand Slams, cinco foram em simples, nove nas duplas e um nas mistas.
Bruno Soares é bicampeão nas duplas mistas
Bruno Soares conseguiu seu segundo título de Grand Slam: foi bicampeão nas duplas mistas, nesta sexta-feira, ao lado da indiana Sania Mirza, com quem formou a parceria cabeça-de-chave número 1 do torneio. O título foi o 19º da carreira do brasileiro, que foi campeão das duplas mistas no Aberto dos Estados Unidos pela primeira vez em 2012, quebrando um jejum de 11 anos sem que brasileiros levantassem troféus nas principais competições de tênis – o último havia sido em 2001, quando Guga venceu Roland Garros.
Wozniacki contagia norte-americanos após bater Sharapova
Caroline Wozniacki lembrou os tempos de número 1 do mundo com sua atuação contra a russa Maria Sharapova. Ao eliminar a russa Maria Sharapova nas quartas de final, a dinamarquesa incendiou o público na quadra central – com direito a ser aplaudida de pé após quebrar o serviço da adversária – cativou os norte-americanos.
A batalha de Federer contra Monfils
Depois de cair no lado mais fácil da chave do que a de seus principais adversários na disputa do título, Roger Federer teve uma batalha contra Gael Monfils, nas quartas de final. O francês estava em uma noite inspirada: venceu os dois primeiros sets contra o pentacampeão e chegou a ter dois match points. Mas o suíço conseguiu a virada e venceu após 3h20 de partida por 3 sets a 2, parciais de 4/6, 3/6, 6/4, 7/5 e 6/2. Com o resultado, Federer chegou às semifinais pela primeira vez desde 2011.
Federer, o mais atencioso com autógrafos
O pentacampeão Roger Federer liderou um levantamento feito pela ATP sobre os tenistas que mais passaram tempo dando autógrafos para os torcedores nas três primeiras rodadas do Aberto dos Estados Unidos. O suíço passou 15 minutos e 33 segundos assinando cadernos, bolinhas e camisas, quase três minutos a mais do que o segundo na lista, Novak Djokovic (12 minutos e 27 segundos), e quase oito a mais do que o terceiro Milos Raonic (7 minutos e 42 segundos).
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