Filha de Cabrini namora Bellucci e sonha com jornalismo sem depender do pai
Gabriela Cabrini é cheia de desenvoltura e gosta de falar. Não à toa ganhou o apelido de Gabriela Tagarela. O adjetivo não poderia ser mais adequado para a jornalista que sonha em trabalhar nas frentes das câmeras da televisão. E ela tem a quem puxar. É filha do apresentador Roberto Cabrini, que hoje comanda o programa Conexão Repórter do SBT e fez carreira como correspondente internacional da TV Globo.
Mas Gabi tem outra curiosidade. Há dois anos namora o tenista Thomaz Bellucci e convive com a distância enquanto ele viaja pelo mundo disputando torneios internacionais. Hoje, o 40º do ranking mundial tem enchido de orgulho a namorada que admite ser uma torcedora ferrenha.
“Sou uma torcedora fervorosa, sofro, fico ansiosa, vibro bastante, sou como todo brasileiro, mas sofro mais com certeza”, disse.
Enquanto Bellucci viaja - o último torneio que disputou foi o Grand Slam Roland Garros em que perdeu para o japonês Kei Nishikori na segunda rodada - o jeito é aderir às tecnologias. Skype, WhatsApp... vale tudo para ficar mais perto. Gabi até criou a hashtag “ganha tudo e volta logo” que ela usa nas redes sociais para mandar recados para o namorado.
“A gente tira de letra, a gente sabe que é temporário porque a carreira de tenista é curta, mas a tecnologia ajuda. Eu entendo a carreira dele, ele respeita a minha. Já fui a varias viagens, mas não dá para parar tudo. Adoro torcer por ele, vibro bastante”, conta ela.
Bellucci está em uma boa fase na carreira. No fim de 2014 classificou o Brasil para a elite da Copa Davis com uma vitória sobre a poderosa Espanha. Neste ano, foi campeão em Genebra e subiu posições no ranking. Gabi tem influência nisso, já que dá bastante apoio ao namorado e usa até algumas táticas para não prejudica-lo psicologicamente.
“Acho que tudo é ligado, eu faço a minha parte, sei que como namorada e como uma pessoa que o ama tenho influência, e isso interfere no emocional dele. Por exemplo, brigar antes de jogo, jamais! Tenho essa consciência. Não converso nada sério antes de jogo, normalmente espero o torneio todo. Tento ajudar com palavras positivas, ajudando quando ganha e dando apoio quando perde. Acho que é o papel da namorada”.
Gabriela e Bellucci se conheceram por meio de amigos em comum há cerca de dois anos quando ela fazia faculdade nos Estados Unidos. Ele foi jogar a Copa Davis na Flórida e a convidou para ver um jogo. Desde então, não se desgrudaram mais. Eles já fazem planos e até o cachorro que um dia pretendem ter já tem nome. Será Jack, em homenagem ao município norte-americano Jacksonville, onde o tenista disputou o torneio e eles se apaixonaram.
Curiosamente, Bellucci se deu bem com o sogro, apesar da imagem séria que Cabrini passa na TV e de ser conhecido por suas reportagens investigativas. Gabi, que jogou tênis até os 16 anos, conta que o pai é diferente em casa e fã do esporte, o que facilitou o encontro.
“O Cabrini jornalista é um, o Roberto pai é outro. Um cara muito engraçado, carismático, amoroso. Ele teve a preocupação de saber quem era, de ter certeza, mas está feliz por mim e torce. O tênis foi bacana porque foi um ponto em comum entre sogro e genro para quebrar o gelo. O Bellucci também admira e gosta das reportagens dele, sempre comenta. E se lembra bem da época do Senna, muita gente lembra do Senna e lembra da voz do meu pai”.
E se Gabriela apoia o amado, a recíproca é verdadeira. Bellucci também torce pela namorada que se formou em jornalismo e começou a trabalhar na área. Hoje, Gabi é repórter de uma rádio de São Paulo e faz trabalhos como freelancer para uma produtora. Ela cobre festivais de música e sua primeira entrevista foi com ninguém menos que Ivete Sangalo.
Apesar de seguir uma área do jornalismo mais voltada para o entretenimento, Gabriela não esconde que escolheu a profissão por influência do pai. Ainda criança, acompanhava o trabalho dele que foi correspondente internacional em Nova York e em Londres.
Quando o jornalista editava suas matérias, era a hora de Gabi entrar em ação como repórter brincando com o cinegrafista. “O jornalismo me estimulou desde criança, abre muito a mente, sempre assisti às grandes reportagens dele, Senna, o caso Georgina, PC Farias, o bem que ele fez para a sociedade”.
E é em casa que ela tem sua maior escola. O pai dá muitos conselhos e engana-se quem pensa que ele faz o papel de ‘coruja’. “Na primeira vez que cogitei fazer jornalismo, ele sentou comigo e falou os prós e contras. Quando ele viu que não era brincadeira ou fogo de palha, deu o maior apoio. Meu pai é meu maior professor, um companheirão. E ele exige muito de mim, falou os pontos fortes e fracos de ser jornalista. Ele me dá super apoio, é incrível, sou super sortuda de ter um pai como o meu e que também é uma referência.”
Ela ainda não sabe exatamente qual editoria quer escolher, mas uma coisa tem certeza. “Eu sonho em ser bem sucedida, em poder levar o nome do meu pai à frente, o que é muito legal. Ser uma boa profissional independentemente da área que eu escolher”.
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