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Wawrinka vence tira-teima com Tsonga e se garante na final em Paris

Do UOL, em São Paulo

05/06/2015 12h01

O francês Jo-Wilfried Tsonga e o suíço Stan Wawrinka entraram em quadra para a primeira semifinal masculina desta sexta-feira empatados no retrospecto, com três vitórias para cada lado. O tira-teima acabou frustrando a torcida da casa em Roland Garros, que viu Wawrinka ir para a decisão ao aplicar parciais de 6/3, 6/7 (1-7), 7/6 (7-3) e 6/4.

Na final deste domingo, às 10h (horário de Brasília), o suíço enfrentará quem vencer do duelo envolvendo o sérvio Novak Djokovic e o britânico Andy Murray, ambos invictos no saibro na atual temporada. Wawrinka tem apenas três vitórias em 20 duelos com Djokovic e seis triunfos em 14 jogos com Murray.

Esta é a segunda vez que Wawrinka alcança uma decisão de Grand Slam, repetindo o feito do Aberto da Austrália de 2014, onde conquistou o título batendo Djokovic.

Wawrinka não teve o melhor começo de partida e logo no primeiro game enfrentou três break-points contra si. Contudo, o suíço conseguiu escapar dos momentos de pressão e confirmou o saque. O mesmo não aconteceu com Tsonga, que no quarto game cedeu duas chances de quebra ao rival e acabou batido na segunda oportunidade.

Sem novas quebras, o atleta da casa perdeu o primeiro set e viu a situação ficar ainda pior no segundo, já que perdeu o saque já no game inicial. Só que Tsonga não deixou se abater com o placar adverso, devolveu a desvantagem no oitavo game e levou a definição para o tiebreak, em que foi bem superior e levou a melhor, empatando o jogo.

No terceiro set, Tsonga teve seis chances de superar o saque do suíço e não conseguiu aproveitar uma sequer. As oportunidades perdidas acabaram custando caro para o francês, que novamente teve que definir uma parcial no desempate, mas desta vez acabou superado.

Assim como fez no segundo, Wawrinka obteve quebra logo de cara no quarto set e deu um grande passo para a vitória. O suíço enfrentou dois break-points no segundo game e mais quatro no quarto, mas escapou ileso de todos eles. Tsonga ainda salvou quatro break-points antes de ver a derrota ser concretizada.

Tentando encerrar um jejum francês que desde 1988 não conta com um atleta da casa na final de Roland Garros, Tsonga não pode reclamar da falta de chances na derrota desta sexta, uma vez que teve 17 breaks a seu favor e só conseguiu aproveitar um.